A mídia me choca. E o povo também.

“Eua: Vanessa Hudgens devora uma pizza nos bastidores”. Olá queridos, estava lendo hoje o site do ‘Terra’ e me deparei com esta manchete. Antes de abrir a notícia em si, fiz rapidamente um levantamento das hipóteses acerca do teor da matéria. Sim, porque, ao meu ver, os jornais, impressos ou eletrônicos, deveriam ter a preocupação […]
“Eua: Vanessa Hudgens devora uma pizza nos bastidores”.
Olá queridos,
estava lendo hoje o site do ‘Terra’ e me deparei com esta manchete.
Antes de abrir a notícia em si, fiz rapidamente um levantamento das hipóteses acerca do teor da matéria. Sim, porque, ao meu ver, os jornais, impressos ou eletrônicos, deveriam ter a preocupação de escreverem matérias que fossem, de alguma maneira, relevantes para os leitores.
De qualquer maneira, pensei em três hipóteses que seriam relevantes, para os fãs da moça, ou para a imprensa em geral, a saber:
- A pizza teria sido envenenada e a atriz estaria internada, ou morta.
- A atriz em questão havia dito, no dia anterior que faria jejum em memória das crianças africanas que não ganham ovos de páscoa. E desta forma, havia descumprido sua promessa.
- A pizza era coberta com maconha!
Enfim abri a notícia, não esperando na realidade nada muito relevante.
O teor da notícia era apenas uma foto, de uma atriz comendo um pedaço de pizza.
Coisas que se repetem semanalmente em nossas casas, com a diferença que não somos atrizes.
E é isso que me assusta. Fico assustada, com o fato da mídia dar tanta importância para uma coisa tão prosaica.
Colega, o mundo não mudará por causa desta informação.
Eu não estou aqui querendo bancar a pseudo-culta, afinal, quem não gosta de uma fofoca? Mas, a indústria da fofoca, está faturando cada vez mais alto, (enquanto massacra nossos artistas para satisfazerem nossa curiosidade) e os governantes estão fazendo a festa.
Será que não estamos nos alienando? Será que não é isto, justamente, como diria o Sr. Juvenal Antena, que eles querem?
Enfim, não podemos perder o foco… escolha o que for realmente relevante para sua vida para ler, porque sinceramente a política do pão e circo já se foi em muitas sociedade, mas ainda impera por aqui!!!
E daqui a pouco, vem outro carnaval, nasce o bebê da Camila Pitanga e mesmo assim, ainda assim , vai haver fome, roubo e crimes nas ruas atingindo à todos nós…
OBS: Continuo sem fumar! Rá! E os benefícios só aumentam. Esta semana consegui correr! E para quem interessar possa, ainda não engordei tá?
Oh Glória!!!
Beijos!
por Bruna De Leo
Graduada em Ciências Econômicas pela FAAP
Colunista do Portal Estética Brasil
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Acima de tudo gosto do seu bom humor de muito bom gosto
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Olá Bruna
Quero parabenizá-la pelo extremo bom gosto em suas críticas.
Não perco uma se quer…
Continue sempre com esta visão aguçada do Mundo
Um grande abraço
Jamile
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Oi, Bruna,
Concordo com você, quando se diz assustada com a mídia e com o povo. Eu também ando muito assustada com esses dois. Você chama a essas notícias sem teor real de pão e circo, eu chamo de cortina de fumaça. Enquanto nossos governantes vão fazendo o que querem (vide a Amazônia, por exemplo), uma parcela da mídia vai jogando fumaça nos olhos do povo. E, o que mais me admira é que o povo nem percebe. Como carneiros vão seguindo para lá e para cá, ao comando do chefe. E a razão dessa alienação provém da política educacional e da saúde sucateada. Afinal, parafraseando um conhecido político: “Povo bom é povo sem educação e doente”.
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NOS BASTIDORES DA MÍDIA
Luiz Domingos de Luna
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Penso que a mídia brasileira vem crescendo de forma positiva, ágil, versátil, informatizada; seu poder de informação é amplo, irrestrito, sem fronteiras; os noticiosos são bem aprimorados, toda uma programação que de fato e de direito se posiciona muito bem num Estado Democrático de Direito cumprindo a sua função primeira que é informar a sociedade, mantê-la sempre vigilante e atuante no processo continuo de aprimoramento dos seres humanos no espaço social. Sempre uma luz a pairar no presente, problematizado o nascedouro do futuro e abrindo novas facetas para novas problematizações.
Esta força desenvolvimentista é um imperativo para o crescer harmonicamente em sociedade, e de maior valia para a unidade social Brasileira. Porém, com este processo acelerativo do momento presente, onde novas ferramentas são diariamente oferecidas e que tudo deve ser atualizado, pois a informática é um dos setores que está sendo privilegiada, por aprimoramento de instrumentos que agilizam todo o processo como um todo, o que é uma forma de aprimoramento contínuo, facilitando a vida de todos os cidadãos brasileiros, talvez pela versatilidade da informática, alguns setores que formam a base da estrutura da liga social vem de certa forma, ainda que talvez sem querer, o por não ter a dimensão de seu poder, esquecendo ou não priorizando para o momento e que de certa forma vem causado uma falta para a sociedade, pois, se não Vejamos: Todos os demais paises têm um grande orgulho em mostrar para o mundo seus grandes escritores, poetas, contistas e principalmente os agentes culturais do país. Os Fomentadores da cultura sejam: regional ou nacional.
Os grandes Veículos de comunicação do Brasil durante o século XIX e até meados do século XX traziam em seu bojo, romance, contos, referencial dos grandes vultos da literatura nacional e a poesia sempre presente.
Creio que a juventude precisa ser oportunizada para leituras de poesias, incentivadas para a leitura dos clássicos nacionais e o fomento as manifestações artísticas e culturais de uma região, do país. A iniciativa de projetar para os jovens esta vontade de focar o gosto pela cultura arte e literatura {…} iria com certeza facilitar o trabalho dos educadores em sala de aula, o relacionamento familiar, empresarial e um fluir de uma nova betumação social com certeza iria nascer, onde todos seriam beneficiados, e a sociedade à luz do por vir sempre na esperança, na fé e no pulsar de um novo horizonte, visto a estrutura está alicerçada nas bases culturais que foram responsáveis pelo processo civilizatório da humanidade.
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A Idiotização da Juventude
Luiz Domingos de Luna
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A indústria Cultural Brasileira, alimentada pelo capitalismo selvagem e direcionador, está diariamente bombardeando a sociedade com uma massificação cultural alienante, no incentivo constante ao consumismo desenfreado a uma cultura alheia a realidade do espaço tempo das manifestações artísticas e regionais, do talento, da arte, da literatura, da música, e da relação histórico raízes por um modelo que prioriza um modismo falso e enganoso na sede insaciável pelo lucro fácil tendo como ferramenta basilar uma mídia cordata que projeta no universo social o lixo podre do vazio navegando eternamente nas ondas no nada.
Praza Deus que a Internet, à luz da civilidade possa direcionar e resgatar estas riquezas regionais do patrimônio imaterial de nossa gente, bem como o fomento por parte de sites de busca priorizando este manancial da epistemologia genética regional no repasse para o mundo on-line, passando para os olhos das futuras gerações o legado das preciosidades destiladas ao longo da história do homem, numa tentativa de regatar a identidade cultural do homem para a busca do compreender da nossa presença e da nossa atuação no espaço social.
Creio que desta forma estaremos contribuindo para a formação de uma juventude consciente, responsável, globalizada nos conhecimentos, na visão de mundo, na liberdade de expressão, na compreensão da heterogenia social. Este fluir do conhecimento e no incentivo a manifestação regionais é com certeza o antídoto para a idiotização da juventude, quando da aplicação do veneno destruidor da luz da vida no convívio social que é a cultura massificada do nada para chegar a lugar algum.
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Google, Luz da civilização!
Luiz Domingos de Luna
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O Google encanta o mundo
A informação gira o planeta
Como uma carrapeta
A busca em enésimos de segundo
Uma ferramenta globalizada
Democrática e pulverizada
A serviço da humanização
Luz de vida
Luz de mundo
Luz da humanidade
Luz de civilização!!!
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A Vida é uma cela
Luiz Domingos de Luna*
O Poder existencial na correnteza do tempo porta o mistério da vida, burla a mente humana, e escraviza os seres vivos, pois, senão vejamos: a vida sempre depende de matéria, preferencialmente, matéria perecível, logo, a vida é um prenuncio da morte, assim, todo ser vivo é um ser morto dependendo tão somente da variante existencial – Tempo.
O ser humano para existir precisa de uma carcaça, toda força pensamental, inteligível e processual é planejada, calculada e, vivida nesta carcaça da vida no interregno passageiro, o que de já, um grande peso, considerando a nossa força gravitacional que é muito forte e poderosa.
O Substrato da vida para existir cobra um preço muito alto, o corpo dos viventes é muito exigente, a dependência do meio ambiente é um agente controlador de todo processo existencial.
A Ciência pouco tem feito para mudar este quadro amedontrador que ceifa milhares e milhões de vida, no caso especifico do homo sapiens desde o surgimento do homem na era da cenozóica no período do pleistoceno aos dias atuais.
Essa maquina assassina da existência é tão poderosa que dos mais sábios vultos da humanidade aos mais simples dos humanos, ninguém ainda, teve coragem de enfrentar de frente este Dragão que se alimenta sorridentemente, de vidas no decorrer do espaço tempo
Por que isto acontece?
A Humanidade aceita calada e ordeira, a prisão existencial imposta aos seres humanos, quando muito, fica em fagulhas temporais uma história que, as mais das vezes, no freio existencial, um mito, uma lenda e por fim o esquecimento pleno – Total.
Esse poder existencial, que nunca foi barrado com seriedade, ou sem, é, foi, e será uma constante na vida dos seres vivos no planeta terra.
Os seres vivos aceitam isto como uma fatalidade, uma realidade imutável, o destino e haja substantivo ou adjetivos para qualificar esta dor existencial.
Porem, não muito longe, planetas, quasares, estrelas, seres luminosos, ou iluminados a quebrar a barreira do tempo sem esta limitação existencial – Por quê?
Por que a terra que o homem vive na vertical é a mesma que viverá na horizontal, ainda que sem vida – Corpos gelados, restos, somente restos.
Burlar o poder existencial, não é algo fácil, porém, também não é impossível, pois a cada volta do homem no cosmo, no futuro, maior a possibilidade de se encontrar com seres que já ultrapassaram esta forma embrionária e obsoleta de existir.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamenta e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora CE.
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Terra que mata
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia eu me encontrei com um Aquariano, foi uma verdadeira festa falamos de nossos costumes, nossa cultura, enfim foi um reencontro que há muito esperava, porém de difícil acesso, devido à falta de comunicação que nós temos uns para com os outros.
Como a minha memória aquariana está muito fraca, já posso ser considerado um terráqueo de verdade, então perguntei para o colega-O Planeta terra assassina a vida?– sim. – O planeta faz isto por quê? -As espécies existentes estão sempre evoluindo, enquanto que a natureza não e, cada espécie que atinge um estágio superior assassina a anterior, o planeta está sempre em guerra consigo mesmo.
Afinal, o aquecimento Global vai ou não destruir o planeta Terra? – Sim, com certeza, não tenha dúvidas sobre isto – Como? – Realmente, quem tem o controle do poder existencial na bolinha ainda azulada são as bactérias, assim, estes minúsculos seres são responsáveis pela massa gasosa tanto nos oceanos como nos espaços geográficos sólidos, porém quando há um alinhamento destes minúsculos seres para a proliferação de um tipo de gás letal para os seres vivos, muitas espécies são extintas, caso a harmonia seja plena neste complô bacteriano, a vida dos seres vivos pode ser tornar inviável. – O Que já aconteceu em eras anteriores, embora de forma não tão bem elastificada em todas as regiões de forma e intensidade contínua e permanente, a ponto de criar uma destruição total da vida dos seres vivos, porém, tal possibilidade em teoria seja algo que possa ser aplicado na prática
As Bactérias são as controladoras do gás carbônico na biosfera, que tanta mata em excesso ou na falta. -Como assim? – A taxa de gás carbônico dissolvida no ar é quem define se existe vida ou não, se as taxa for apta todos vivem, ou todos morrem, ou, senão todos, pelos menos parte, o que de já, um grande prejuízo para humanidade dado o processo de globalização e por que não dizer do efeito estufa, neste instante. o grande aliado e queridinho das bactérias assassinas
Entendeu?
-Não
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora – (CE)
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O Surgimento da vida- Luz Invasora!
Luiz Domingos de Luna*
O Planeta terra gira no espaço sideral, perdido na infinitude da existência, um show apoteótico no cosmo, surge à vida, nasce um problema, se o planeta terra propiciou condições para o surgimento da vida, fonte de vida, fica os seres vivos como terminal do processo existencial, assim, o planeta depende da vida e a vida do planeta – Certo – Errado. Como errado?
A extinção da vida no planeta terra, não significa a extinção do planeta em si, mas, somente a vida como processo existencial no espaço tempo.
– Qual o interesse do planeta terra em criar a vida para depois extingui-la, de forma tão cruel e violenta. Se a própria bola sideral pode sobreviver sem o sopro vital.
– O Planeta Terra não é idiota.
Como?
– A vida invadiu a terra, todo o processo existencial, no silêncio cósmico teve que se dobrar aos caprichos dos seres vivos no planeta dos humanos, mas isto não quer dizer que esta luz invasora existe somente aqui.
Qual á dúvida?
– Os elementos químicos que formam a massa universal são constantes, coesos e unos, a probabilidade de se ter ou não vida é apenas uma questão dados amostrais, em seqüência, ou não.
Qual a certeza?
– Se o cálculo da mediana do processo químico interativo for apto a vida surge do contrário, não, logo, tudo é somente uma questão de seqüenciamento de elementos químicos em tempo e espaço em doses bem determinas e num percentual de exatidão exata.
– Entendeu
Não
– Por que, sendo assim, a vida poderia surgir em qualquer parte do universo curvo em expansão.
-Exatamente isto!!!!
Entendeu
-Não
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora (CE)
REF: http://www.livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com
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Aquariano, logo existo!
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia eu estava bem sentado no meu planeta natal-Aquarius, quando de repente comecei a pensar, ora, enquanto estava pensando, descobri que em Aquarius não se pensa, logo o pensar não existe, diante desta situação vexatória, passei do chip dos humanos para o dos aquarianos, foi um impacto muito forte, pois, a partir do momento do transplante todo pensamento sumiu, o chip aquariano é tão somente uma gravação que remonta a Big Bang, o tempo real não existe, um barulho ensurdecedor, são fatos ocorridos, tudo bem encaixado em uma seqüência perfeita.
– Quando a bateria que fornece energia parar – Como é que fica? – coloca-se uma nova, – Quando o chip pifar?- Coloca-se um novo. – O novo é atualizado?– Não, porque isto nunca acontece. Em Aquarius o tempo real não existe. Tudo é feito para a eternidade. Uma energia contínua que clona qualquer pensamento e coloca no arquivo da memória.
– Nós somos como o sol a energia que consumimos é a mesma que produzimos, logo, matematicamente, o zero seria sempre o nosso referencial para o inicio, o meio ou o fim.
Os humanos para existir, precisam pensar, e nós? – Nós precisamos apenas da matéria escura, sempre na matéria escura nós temos o formato, sem a matéria somos diluídos no espaço sideral, pois o nosso campo gravitacional é inverso ao que você conhece.
-E eu, finalmente, sou um terrestre ou um Aquariano? – O dois? – como assim? – você funciona na matéria clara e na escura.
-Existem outros que também são assim?
-Sem dúvida
-Alguma dúvida
-Todas
-Alguma certeza
-Nenhuma
-Mas é assim que a coisa funciona.
* Professor, Aurora – Ceará.
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JOAQUIM MULATO, PENITENTE.
Transcrição: Luiz Domingos de Luna.
Que anjos são estes que guerreiam conta a fome, a peste e o pecado? Que purgam, na própria carne, a transgressão do mundo? Corpos lanhados, como o de Cristo, que dialogam com os crucifixos. Ordem dos penitentes, grupo que perambula empapuçado, pelas noites, rezando e bodejando benditos. Uma fé incondicional. Uma tradição que vem de tempos remotos, passa pela idade média e chega ao sítio Cabaceiras, Barbalha. Introduzida pelos missionários do século XVIII, reforçada quando da epidemia de cólera no século XIX, pela mediação do Padre Ibiapina.
Joaquim Mulato nasceu no sítio Cabaceiras, Barbalha, dia 3 de março de 1920. O pai, o agricultor Pedro Mulato de Souza, “remediado”, casou com uma mulher mais velha que ele, Maria Velosa da Conceição, e tiveram dezesseis filhos (…)
Conta a crônica que a religiosidade sertaneja foi marcada pelos missionários capuchinhos, que aqui estiveram no século XVIII. A Tônica era a ameaça do fogo do inferno. Daí se reforçou esse maniqueísmo que tem origens mais fundas, e, mesmo nas escrituras, “a invenção do demônio,” é posterior ao Gênesis. A Penitência, no dizer de Joaquim Mulato, foi introduzida pelo Padre Ibiapina, sobralense, homem da elites, bacharel em direito, que abriu mão de tudo para cuidar dos pobres, criar casas de caridade no sertão. De onde saíram beatas, e disseminar um catolicismo triunfante. Moldado pela Contra-Reforma, com base na “ Missão Abreviada”, e que teria trazido os benditos, ainda hoje entoados pelos penitentes do sitio Cabaceiras(…)
Contam que Rosemberg Cariry, quando fazia imagens do grupo, nos anos 80, teria sugerido a utilização de umas tochas para iluminar o ritual. A flagelação à noite teria pouco impacto. E as tochas embebidas em gasolina davam um tom dramático que combinava com a severidade da cerimônia (…)
O Juazeiro tem um mistério que… não sei não.
Não tem opinião muito favorável sobre o beato José Lourenço, repetindo o senso comum de que ele “ botava os bestas pra trabalhar de graça” e a acusação do assédio sexual, repetida, inclusive, por Câmara Cascudo, em plena euforia do Estado Novo de Vargas.
Já com Conselheiro é mais tolerante: “era monarca, contra a República”.
O Silêncio é entrecortado pelos carros que passam em alta velocidade. Sobre as laterais do oratório, imagens inconclusas, que um dia serão cortadas com canivetes, ferros, a madeira ferida, como é ferido seu corpo de penitente, lavado com sal para purgar a Humanidade inteira.
Ficha Catalográfica
Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C331a Carvalho, Gilmar de
Artes da Tradição: mestres do povo/Gilmar de Carvalho; fotos de Francisco Souza-Fortaleza: Expressão Gráfica/Laboratório de Estudos da Oralidade UFC/ UECE, 2005. 269p; Il. ISBN.
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O Chip do Planeta Terra
Luiz Domingos de Luna *
Outro dia, fui convidado para participar de uma conferência no meu planeta natal – Aquarius, como de costume, juntamente, com os colegas de sempre, pegamos a nave e embarcamos, depois de uma viagem cansativa chegamos.
O Tema da conferência foi logo exposto, de modo, a iniciar a reunião. Escutamos:
O Planeta Terra não precisa de vida para existir, porém insiste em manter ao longo de sua história este sopro vital – Por quê? Um Aquariano bem a frente levantou o braço e disse em voz alta – Simples, a vida na terra dá lucro. O Conferencista coçou a cabeça e perguntou dá lucro! Como assim? O Planeta oferece condições para o surgimento da vida, alimenta bem e, depois ingere toda massa ex-viva, num processo continuo, pois lá, o tempo real existe num ciclo constante.
Um Aquariano, bem ao meu lado, indignado proclamou – Protesto, pois se a terra se alimentasse de toda massa viva que ela mesma produz o planeta seria o maior do universo, e pelo que consta nos autos, é apenas o terceiro na via – láctea, e de pequena significação com relação a sua massa de coesão atômica.
O Plenário choveu de palmas, porém o conferencista detonou – Protesto negado! O colega parte de uma premissa verdadeira para chegar uma conclusão falsa. Como assim?Perguntou o assistente. Se realmente a colega { terra} consumisse, tão somente, a massa viva, com certeza seria a maior do cosmo, porém, está em nossos registros que não é bem assim, pois a massa produzida pela ingestão da conteúdo morto é automaticamente transformada em energia e vendida a outro parceiro, ou seja,100% da energia é vendida, do contrario, o planeta estaria inchado e na realidade ele está é diminuído sua unidade de massa.
E este lucro obtido com a venda de energia é investido em que?
Na compra de enzimas cósmicas para o preparo das lavas vulcânicas e do gás galáctico para a dissolução dos deslocamentos das placas tectônicas.
– Fábrica de futuras vidas de forma diferenciadas
Este investimento serve para nós
-Não
Por quê?
– Um capital muito alto investido em algo de grande risco
Tem certeza?
Não
-Dúvida
Todas
-Mas é assim que a coisa funciona.
( * )Professor – Aurora – Ceará.
Email: deuteronomioarte@ig.com.br
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Fuxico – Um resíduo social.
Luiz Domingos de Luna*
Desde o umbral da historia do homem em sociedade, que um resíduo sociológico, vem, das mais priscas eras, perpassando por todos os períodos, colado no cotidiano dos seres humanos, como um vírus a espalhar doenças contagiosas, pois, têm um poder letal em qualquer agrupamento sociológico, quantos danos provocados no processo interativo, prejuízos enormes na convivência humana, porém a força do fuxico, sempre presente a assombrar os mais fiéis crédulos, é uma arma apontada para um alvo, que se desconhece vez que, o fuxico pode, em questão de segundos, transformar-se num boato forte, consistente e às vezes com um agravante maior, o apoio da mediana da sociedade, os fundamentos racionais, em muitos casos, nem existirem, mas o boato voa, tem um poder incrível de manter-se vivo e atuante no espaço social.
Dada a força histórica que o fuxico exerce na argamassa humana no espaço tempo, deve sim, pelo menos em teoria ter algo positivo e afirmativo para a constância deste resíduo sociológico que vem se mostrando um gigante na formação diária de boatos, mitos, lendas… E, por conseguinte, toda a literatura ficcional, que, embora distante da realidade, às vezes como as linhas paralelas têm o seu encontro no infinito.A Admiração dos seres humanos pelo mundo ficcional é um imbróglio a incomodar sempre os “puristas racionais”, pois, o fuxico, não necessariamente, nasce de uma mentira, mas sim de uma especulação, que ganha milhares de adeptos, ou não, dependendo da aptidão social para tal fim, como saber se um fuxico é verdadeiro ou não? Se o seu alimento é a difusão social, pois, quanto maior for à adesão social, maior o seu poder de destruição ou não.
A Transmutação do fuxico para o boato é uma forma de defesa da sociedade? Estes vetores sociológicos fazem parte da civilização humana? Sem estes “pigmentos” o espaço social seria mais civilizado, e, por conseguinte mais harmônica a civilização do homo sapiens?
Com certeza não sei.
-Mas é assim que a coisa funciona.
(*)Professor –Aurora -Ceará
Responder
O Nascimento da Consciência Ecológica
Luiz Domingos de Luna*
deuteronomioarte@ig.com.br
O cheiro dos seres humanos é algo muito forte, via de regra, usamos os nossos sentidos como janelas para o mundo individual, de fato, a silhueta do homo sapiens corrobora para a o egocentrismo do nosso ser, nós somos meros captadores e consumidores de meio externo, porém, não há uma preocupação com a natureza, até parece, que esta despreocupação está timbrada no nosso DNA, em prosseguimento, as formas sociais vão desenhando o espaço pensamental de cada um, pois, vive-se numa eterna fábrica de seres humanos, ou desumanos, o circulo cultural permeado, tem um potencial modificador, capaz inclusive, de mascarar o direcionamento biológico na conspiração cotidiana de destruição do espaço, ao custo de reclames da mãe natureza, a chorar eternamente em berço esplêndido. Por enquanto e até quando?
O Contrato Social é a base, ou motor primeiro, para a harmonia do homem no espaço tempo, vez que, um contrato obsoleto cria sempre a preocupação com o substrato dos seres humanos na fixação no planeta terra, masmorras para sociedade, ou presilhas inoportunas, que inviabilizam a harmonia na floresta humana e, na maioria das vezes, um deserto árido para o meio ambiente.
O Nascimento pleno da consciência ecológica nasce, quando o ser humano for capaz de colocar a sua objetiva para o mundo exterior, observar a paisagem existencial geográfica, observar que o disforme ecológico, é uma coletânea dos disformes individuais e sociais, a elasticidade do tempo, esta geléia vai ganhando corpo, solidez e unicidade. É este monstro que assusta a sociedade e a coletividade humana como um todo – O Homem como o centro de destruição do planeta terra.
Falta ao ser humano o pigmento radioativo do bem comum, em todas as suas dimensões, desde o menor tecido sociológico ao maior.
Desde o mais frágil ecossistema(…)
Enquanto não existir uma conscientização de contrato social que dê a legitimidade, a legalidade as inúmeras espécies que formam a variante do conjunto da totalidade, do todo em partes, da biodiversidade existencial, das forças internas presente em cada um, para a disposição, da aptidão do estar sempre a serviço do bem comum e, do crescimento com sustentabilidade ecológica, por que no final das contas, somos a massa humana planetária em movimento, num carrossel giratório, na roldana deste tapete tortuoso – todo planeta sofre, se abala e chora.
(*) Professor- Aurora -Ceará
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Meu Planeta natal – Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Quão grande foi minha emoção, quando fui indicado para sair de minha galáxia Atenas, para passear na Via – Láctea sei lá, talvez o nome tenha sido muito doce, ou algum mecanismo fonético que disparou no meu chip, gerando assim, a primeira emoção que senti, na verdade, não chega a isto, pois nós aquarianos não temos estas características humanas.
Na minha fase de preparação para a viagem, que a bem da verdade foi muito árdua, o treinamento exigiu muito de mim, a capacitação para a respiração, alimentação, lidar com a gravidade, foi algo que, infelizmente, fui reprovado logo de cara. Pensei planeta terra nunca mais, porém o instrutor antes de tirar o capacete para minha exclusão do projeto, para minha felicidade ou infelicidade, a luz vermelha acendeu, no nosso código consultou o computador central, o relatório saiu na hora, de todos, eu consegui passar na parte mais complexa do projeto, sentir emoções e processar pensamentos novos.
Não sei se foi bom ou ruim, visto o teste de gravitação universal, ser uma grande moleza, para os meus irmãos Aquarianos e o mais difícil para mim. Já o teste cognitivo passei, e os meus irmãos há anos luz da complexidade do processar pensamentos lógicos, o criador do projeto foi logo dizendo, a gravidade não é problema para nós ele deve causar problema para os terrestres, vez que lá têm campo gravitacional positivo, Aqui isto não existe, e nisto deletaram o meu histórico gravitacional, e eu já comecei a ficar preocupado com a maracutaia, dos meus irmãos Aquarianos, e pensei, quando chegar no planeta terra vou ter que dizer que o criador do projeto, apagou a minha reprovação no teste gravitacional, e aí, com certeza o revisor vai me mandar de volta para o meu planeta natal Aquarius.
Nesta lógica, fiz uma viagem longa e cansativa, mas sempre consciente de que a volta seria o mais rápido possível.
Ao Chegar ao planeta terra, uma vista privilegiada, mesmo acima da velocidade da luz, quando desci da nave, meus irmãos já práticos com a força gravitacional deram um Show de disciplina e beleza, como eu já sabia que nesta parte eu não iria me dar bem, fique por último e como não podia ser diferente me esborrachei no chão.
O Revisor verificou todo o meu histórico, deu o sinal afirmativo de permanência no planeta terra, mas mesmo assim, eu perguntei o que ele tinha achado da minha reprovação no teste gravitacional, ele foi taxativo, isto não é uma preocupação sua, mas sim, dos terráqueos e você é um aquariano.
Lembre-se quando você cair estará sempre praticando uma ação da Terra, mas quando levantar estará numa ação Aquariana, visto em Aquarius não ter gravidade.
-Entendeu?
Não
Certeza?
Nenhuma
Dúvida?
Todas
-Mas é assim que a coisa funciona
(*) Professor – Aurora – Ceará
Responder
A Operação Cósmica
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado a retornar ao meu planeta natal – Aquarius, na verdade não foi um convite, mas uma intimação, de certa forma fiquei aliviada, pois a missão de me levarem de volta, achei um tanto quanto arriscada, pois o meu problema com o campo gravitacional é de conhecimento pleno nos computadores de Aquarius.
Pensei também, os radares humanos estão ficando bem aprimorados, qualquer falha no plano, estaríamos fadados ao fracasso, além do fato de, ao que me lembre a minha memória Aquariana, nada, a importância que justifique este risco, a meu ver inoportuno, desprovido de racionalidade aquariana.
Como a ética aquariana é muito forte, antes de concluir o pensamento, fui totalmente desmaterializado e, como sempre, a velocidade, inúmeras vezes a da luz, entrou na galáxia de Atenas, e lá, brilhantemente o meu querido planeta Aquarius, como lá, tempo real não existe, não precisa explicar que tudo estava do jeito que deixei.
Na plenária, a discussão sobre a nova cápsula, o teste, e a cobaia, até que eu vinha entendendo os preliminares, porém quando foi aberta a discussão sobre a cobaia, levei um grande susto ao citarem meu nome. Mas fazer o que, o relatório já pronto no código Central, umbral de uma vida todo detalhada, aplicaram a injeção de materialização e voltei à silhueta humana em Aquarius, tudo funcionou perfeitamente, mesmo assim, a luz vermelha acendeu o programa de força gravitacional, precisava ser corrigido.
Aplicaram a cápsula de Correção, não mais que um grão de areia, mas a dor insuportável, o metabolismo entrou em pane, as células, uma conspiração geral, umas aceitaram o comando outras uma rebelião, ora azulado, ora avermelhado, às vezes até mesmo sem cores.
Remeti para o código geral a minha insatisfação, o comando, notificou que este efeito colateral se dava ao fato de o corretor de gravidade, ser utilizado no planeta terra, o que estava sendo feito era apenas uma operação a ser testada na terra.
-Se der certo?
Nós acertamos
– Se der errado
Será um problema para os terrestres
Tem certeza
Não
Dúvidas
Todas
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor – Aurora – Ceará
Responder
Academia de Ginástica
Uma tecnologia mecânica a serviço da luz educacional
Edvania Tavares – Diretora escolar
Vicente Luna de Alencar – Coord. Escolar
Fátima Pereira da Silva – Coord. Escolar
No dia 7 de setembro, 1920, Aurora recebeu pela primeira vez a luz do progresso, com a entrada do trem em nossa cidade, assim, pela máquina chegou o progresso comercial, econômico e intelectual.
Em 1927, no rumo dos ventos progressistas que vinham do norte, a soprar em terras secas, áridas e inóspitas, mas férteis e volumosas, alimentando-se da seiva bruta, extraída da caatinga, é que se formam as escolas reunidas de Aurora, precursora da atual Monsenhor Vicente Bezerra.
No ano de 2010, no paralelo do tempo/espaço, a mesma máquina, agora aprimorada com o timbre de conscientização de seu povo traz a Academia de Ginástica, não mais uma maquina fria de metal, mas a máquina, a serviço da silhueta humana, que a todo vapor busca incessantemente driblar o tempo, levando o homem a viver plenamente e com mais qualidade de vida.
Esta academia tem a função primeira de mudar hábitos sedentários, enraizados na cultura de nossa gente, mostrando que, no compartimento do pensar, a máquina se locomove rápida quando é alimentada pela energia revigorada da nova geração. O exercício físico quando acompanhado por especialistas traz benefícios externos e internos, pois quando o pulsar do sangue se torna mais acelerado carrega consigo todas as impurezas do organismo deixando a máquina sempre renovada aumentando a expectativa de vida para todos.
A bailar no campo existencial, urge a necessidade, de as novas gerações o combate intensivo e constante ao mal do Século XXI – O Sedentarismo contemporâneo, e nesta linha afirmativa, que a escola mais antiga de Aurora, 83 anos, rejuvenesce na sua missão de a experiência a juventude, o conhecimento, a sabedoria, odores envelhecidos com sabores novos, assim como mistério do vinho, na magia eterna do renascimento constante. Talvez o nome Aurora seja o símbolo da nossa pedagogia, a cada manhã uma nova luz do conhecimento a brilhar na constelação dos nossos mestres, a via láctea do Monsenhor.
Agradecimentos:
A Secretária de Educação Básica do Estado do Ceará Professora Isolda Cela
A Coordenadora da CREDE 20 Professora Luciana Maria Brito Rodrigues.
A todos que direta ou indiretamente contribuíram para esta conquista
Aurora – Ceará, 16 de Setembro de 2010
Texto enviado por Luiz Domingos de Luna -Aurora – Ceará
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Mutações Sociais
Luiz Domingos de Luna*
No palco existencial, a sociedade em seu show apoteótico, perpassa todo o seu vigor energético no processo de difusão na constante busca da mediana social ou mesmo de sua identidade. Nesta complexidade estrutural do contrato social, muitas variantes passam a atuar no contexto geral, pois é mister a heterogenia social, a pluralidade de pensamento é base de crescimento do povo que busca a solidez civilizatória na constância do espaço tempo.
O Grau de estabilidade social é norteado, por vetores que, devidamente englobados no processo cultural, criam condições para o discernimento entre pontos bem estabelecidos na regra de convivência humana.
Outrossim, é relevante afirmar que a sociedade é dinâmica, assim muitos pontos intocáveis no passado, podem e devem ser fonte de questionamentos do agora, pois, assim, com o passado trouxe um legado valioso para o presente e quiçá para o futuro, não pode ser ponto definido,somente forças afirmativas, claro que todo um lixo, de valia maior, foi abandonado por convicções alheias ao engrandecimento da epistemologia genética da humanidade para o bem.
Assim, urge a necessidade de trabalhar este lixo, até porque o lixo pode ter sido algo sem solução em épocas passadas, temáticas insolúveis em um determinado período específico da historia do homem.
Esse conteúdo poderá inclusive, não ser oportuno para as gerações presentes e ou futuras, porém causa um grande prejuízo, tratar questões velhas com lentes do agora, sem levar em consideração as mutações sociais, assim como questões novas com as lentes de um passado que não existe mais.
Daí a necessidade da pluralidade de opiniões e da liberdade de expressão, pois os dogmas impostos ao espaço social no passado talvez não sejam tão oportuno no tempo presente e futuro
(*) Professor – Aurora – Ceará
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Esposas Espirituais
Luiz Domingos de Luna*
As mutações sociais são vertentes que ao longo da história empregam em cada espaço sua marca, a força do timbre, sempre milhares de fatores corroboram para a sua formação, tendo a ferramenta de novas tecnologias de formatos de comunicação à possibilidade de concentração mutativa maior.
Essa massa oxidadiva de conteúdo de informação e, ou mesmo, conhecimentos é argamassa de valia maior para construção do edifício da civilidade, quiçá de uma sociedade estabilizada em vetores emocionais que dão o tom para a rigidez do tecido sociológico.
Dá um grande prejuízo para a sociedade entrar no mundo virtual com o objetivo único de colar um vínculo emocional quebrado ou não, como se a internet fosse o jardim do Éden a espera do Adão e de Eva. A Internet não pode e não deve ser uma praça de personagens em busca de outros personagens, pois nesta lógica o fio condutor maior seria um vinculo emocional balofo sem consistência ou etéreo, porém desprovido de sua função básica que é o engrandecimento da Epistemologia Genética da humanidade para o bem, assim o vinculo emocional deve ser a exceção e não a regra.
A navegação no oceano on line deve ser uma busca constante para a rigidez da mutação social, assim, o processo deve ser feito para a identificação dos ingredientes sociológicos, psicológicos, científicos, culturais, educacionais, econômicos, políticos, religiosos e principalmente sociais, assim a navegação não deve ser: “trazer uma chama acesa para devorá-la”, Mas acender “todas as luzes que parecem apagadas no /seu/ interior”, assim o navegador deve ser um humanizador social, uma ativista cultural, não é licito usar ferramentas velhas para questões novas, nem questões velhas com ferramentas novas, pois a sociedade já entrou num processo mutativo irreversível e a mente humana deve está em sintonia na manipulação deste motor giratório universal de acesso a todos – Internet, com vistas a construção de uma sociedade onde todos de fato e de direito possam ser felizes.
(*) Professor- Aurora – Ceará
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Implosões Explosivas
Luiz Domingos de Luna*
Nunca tanto, a juventude, a conspirar contra o funcionamento saudável de seu próprio metabolismo. É incrível a sede por a sopa destrutiva consumida pelos adolescentes e jovens, da mais simples e, aparentemente, inofensiva substância, até a de complexidade maior para a implosão metabólica do próprio organismo.
Esta busca desenfreada por esta massa explosiva que distrai, destrói e dilacera a fase áurea dos seres humanos em pleno alvorecer da mocidade, à progressão geométrica o consumo, deve ser um sinal de que algo distorcido vem ocorrendo no espaço social, pois a busca pela alteração da realidade não pode ser interpretado como um fator naturalizado da paisagem existencial presente.
A história mostra que o consumo deste caldo destruidor, às mais das vezes, tinha uma bandeira de protesto, um justificativa, de cunho ideológico, político, familiar, social, enfim; os estudiosos sempre encontravam algo para justificar esta disformia, no consumo exagerado, destes radicais livres a entupirem a sobriedade do campo racional lógico, palpável e harmônico para a consistência do tecido sociológico como um todo.
Á luz da convivência interativa no tempo presente, não são claros as forças pulsativas que fomentam a base para tal consumo deste material volumoso, que assassina o corpo e mata a alma humana.
É até um paradoxo quando os idosos fazem de tudo para ter uma aparência jovial, uma espécie de eternização da juventude, numa luta diária para preservar esta fase, pelo menos na aparência, Já, a massa juvenil busca todas as formas para destruir essa aparência de vigor e esplendor, talvez até na busca da velhice precoce, porém se não for, uma coisa é certa a idosos precoces, pelo menos na aparência, são inexoráveis.
Professor – Aurora – Ceará
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Liberdade de Expressão – Já.
Luiz Domingos de Luna*
A sociedade é um show apoteótico da interatividade dos seres humanos. Canal vivo, onde a expansão do conhecimento flui numa roldana contínua, na eterna construção da civilidade, neste ínterim, são naturais as mutações sociais ocorram e de forma plena, é sinal de vitalidade da coesão pensamental, do conjunto harmônico, e da convivência no Contrato social estabelecido.
A Linguagem do politicamente correto é um ensaio que pode produzir frutos benéficos para o espaço social como um todo, porém, o problema nasce, quando este, busca a perfeição ou a radicalização, ou mesmo o xiitismo literário, e passa a considerar que e toda a historia deve ser adequada a mutação social presente, o que é uma falha, pois senão, vejamos: Quando Monteiro Lobato publicou o artigo Paranóia ou Mistificação, notadamente uma critica ácida aos integrantes da Semana de Arte Moderna, não o fez com a determinação de acabar com o maior movimento literário brasileiro, mas sim, a preservar o pensamento romântico que ainda hoje perdura na literatura brasileira, assim, Monteiro Lobato foi o porta voz de todas as forças literárias que antecederam o modernismo no Brasil.
Claro que muitos escritores pré- modernistas, ao sabor do tempo e das conveniências, viraram a casaca a nova ordem literária no Brasil, e sobre estes, não se conhece nenhuma perseguição de Monteiro para com as adequações e da liberdade de expressão destes neo modernistas, assim; se pode dizer que: Monteiro Lobato, apesar de ser um homem com uma mentalidade formada com as bases sólidas de sua época, não violou a liberdade de expressão dos modernistas, pois, apenas pontuou para a historia o ponto entre dois mundos o pré- modernista e o modernista.
Penalizar Monteiro Lobato é Penalizar Paranóia e Mistificação, a vírgula ou o ponto da historia literária do Brasil nestes dois momentos de fusão da literatura brasileira. Que aconteceu sem maiores transtornos para a unidade do povo brasileiro. Logo, a contestação de Monteiro serviu apenas, para mostrar que a liberdade de expressão era, no inicio do século XX um imperativo inviolável para a sociedade brasileira e que, a liberdade de opinião era algo natural, ele mesmo provocou e provou que esta realidade historia literária aconteceu de fato e de direito.
Cabe a nós do século XXI a missão de, a exemplo de Monteiro Lobato, mostrar que a liberdade de expressão é causa pétrea de nosso de nosso contrato social, sem ela é entrar num mundo onde o desconhecido, a escuridão, vai precisar de uma vela para ler paranóia ou mistificação se ainda existir, para entender onde entramos na zona eterna das trevas desta Paranóia ou Mistificação.
(*)Professor – Aurora – Ceará
http://www.livrodigitalartigosdeluizdomingos.blogspot.com
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A Internet em Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado a retornar, ao meu planeta natal – Aquarius, como de sempre, peguei a nave e embarquei nem liguei mais para o processo de desintegração, matéria, energia, matéria escura, buracos negros, galáxias, quasares, velocidade, acelerador de partículas, motor de regressão de gravidade.
Como já estou acostumado com as mutações existenciais do universo paralelo, fiz desta vez uma viagem tranqüila e segura, vez estar desintegrado em íons imantados a um grande imã sem prejuízo molecular para minha reintegração material em Aquarius, ao entrar na nossa galáxia Atenas, nem ao som do ruído do redutor gravitacional me foi motivo de preocupação inicial á viagem.
Aos procedimentos, já bastante expostos na série aquarianos, fui convidado a participar da plenária. O Tema: A Instalação de uma torre de transmissão da internet em Aquarius, eu já fui ficando alegre, pois estas viagens sempre são cansativas e desgastantes, assim em futuro breve a minha comunicação com os aquarianos seria confortavelmente on line sem prejuízo para os altíssimos gastos com a minha trajetória – Terra Aquarius – Aquarius Terra.
O Projetista foi logo dizendo, nós temos sérios problemas para esta transmissão, primeiro: a densidade da atmosfera terrestre é muito alta, segundo: o campo gravitacional terrestre é muito forte, além do fato da inconstância climática ser de uma variedade muito intensa para a nossa preciosa tecnologia. Vez que, um raio na terra, poderia desencadear uma ruptura em toda a rede de computadores, vez que a transmissão da matéria escura para a matéria não escura cria um campo gravitacional que, em se tratando da terra, teria que se fazer um refluxo, sairia assim, um problema para os terráqueos e criariam inúmeros para os Aquarianos.
Depois de um debate enriquecedor entre o calculador de potencia e o revisor gravitacional, o seqüenciar de ondas pediu a palavra e disse: Em alto e bom tom: Pelos relatórios consta que uma comunicação entre Terra e Marte para compreensão duraria mais de 72 horas, vez a velocidade de o som ser ainda muito lenta.
Aquarius fica a uma distancia mil vezes superior/ a terra marte/ logo o projeto deveria ser abortado. O Filósofo aquariano pediu a palavra e perguntou quem forneceu aqueles dados/ são dados dos terrestres:/ O Filosofo riu, e disse: realmente vocês têm razão, mas tem um probleminha – Perguntei – Qual? O Sábio Aquariano respondeu vocês querem uma comunicação regressiva de 100o anos, ou em tempo real? A Emoção tomou de conta, se bem que em Aquarius não existe emoção, todos gritaram: em tempo real – O filosofo queridos aquarianos: em Aquarius o tempo real não existe- O Silencio tomou conta de todos nós.
Série: Aquarianos
Texto: Lendas Futuras
Luiz Domingos de Luna
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Sonho Caído
Luiz Domingos de Luna*
O Cheiro do incenso existencial permeia a sociedade volatizada em ligas emocionais que dão sustentabilidade aos vínculos que ligam os seres humanos; assim quanto maior for a consistência da densidade do aroma, maior a solidez do tecido sociológico, ao contrário a fragmentação, a fragilidade, cinzas, sombras, o nada.
A mutação social é sempre oportuna em qualquer agrupamento humano, vez que a mesma,funciona como o um novo revigoramento de energias positivas do pulsar vivo existencial ao contrato vigente a paisagem humana.
A corrente da vida sempre liga o elo do passado ao futuro, sendo o instante presente o marco que será absolvido as novas gerações, assim, o repasse de fluidos positivos acende a luz para dar lugar ao futuro, não vivido, mas que se pode dimensionar em abstrações, daí o motivo da racionalidade humana, a capacidade de projetar ações de um por vir, através das ações do agora.
A Racionalidade como um mastro direcionador dos passos dos seres humanos, tem conservado e assegurado a continuidade do homo sapiens no planeta terra com a soberania e supremacia as demais espécies existentes.
O Campo emocional ao vapor do vendaval do carrossel existencial é de uma textura um pouco mais complexa, vez que, além do crescimento populacional, novas tecnologias vão surgindo, novos valores vão sendo naturalizados, as exigências sociais, a cada mutação, uma nova objetiva de maior alcance a aptidão no convívio interativo da conjuntura como um todo.
O problema nasce nos conceitos, via de regra, as grandezas emocionais na literatura, na filosofia são eternizados como se o tempo não existisse. Daí uma liga emocional eternizada no passado, hoje não ter consistência de: “nada é sólido o suficiente que não se dissolva no ar”, assim, urge a necessidade de o problema vigente não pode ser resolvida a força de conceitos ultrapassados, bem como os futuros à luz da limitação do presente.
A prudência racional deve ao seu tempo, o templo, a missão de não deixar que a força dos conceitos emocionais de outrora se dissolva em sonho caído do agora, logo, a força do poder dos conceitos deve ser revista, para não sobrecarregar o peso exagerado que se coloca nas costas das gerações vindouras.
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Aos Cuidados – Espaços Públicos
Luiz Domingos de Luna*
Desde o período do pleistoceno, na era cenozóica, que o homem rasteja no tapete de seu substrato – o solo terrestre. Esta vertente existencial tem sido o palco dos acontecimentos históricos e base para as intempéries negativistas que sujam as páginas do pulsar vivo nesta bolinha, livre e desprotegida, a vagar num infinito misterioso até o umbral de um pensamento construído ou a construir.
“Os aptos sobrevivem” tiveram os não aptos, a missão de ficar a disposição como coadjuvantes, no teatro da existência, a esperar a sua própria extinção, fatalidade esta, dito pelo homem e comprovada pelo testemunho da história. Portanto, independente da comprovação da teoria, os fatos, por si só – já denunciam esta realidade imutável.
São incontáveis os filósofos debruçados sobre este aro –Solo- a permutar debates sobre a existência ou não, do tempo real, pois, o imbróglio sempre a incomodar a inteligência em projeção, visto a curvatura de um universo móvel – Um organismo vivo a planar em matéria, ou mesmo na ausência desta, como uma força desafiadora a mente humana, seja em tempo ido, ou a ir ?
A grandeza temporal, como um plasma abstrato, tem seu poder de impacto sobre a vida, que no plante terra é luz motriz, logo, ponto de questionamento sempre, vez os seres vivos passarem por escalas bem delimitadas ao seu tempo no carrossel existencial.
Todo ser humano precisa do campo geográfico para desafiar o seu tempo, sua história, seu marco, sua presença, seus passos, seu mural de convívio interativo, com os demais; portanto, cuidar, zelar, dar brilho a este piso, é na verdade, preservar a extensão humana no espaço tempo; assim, fazer isto, não é nenhum mérito, ou vitória ou qualquer adjetivo, mas sim, uma prova a mais, de que os aptos somente são aptos, por terem buscado o caminho da civilidade, na construção da Civilização Humana.
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O Buraco negro dos Dinossauros
Luiz Domingos de Luna*
O Paredão do existencialismo humano é uma vertente a dissolver na coluna do espaço tempo, o túnel construído pelo homem, para assegurar a continuidade da vida no mais distinto período da história, ou até mesmo, antes desta.
A Ciência, em se tratando da extinção dos seres vivos, geralmente, quebra os seus métodos precisos, arraigados, comprovados e parte para teorias vagas, abstratas e pouco convincentes, via de regra, cria um cataclismo do nada, e daí a natureza mais uma vez, a engolir a vida, como uma força devoradora e bestializada de uma fatalidade que aconteceu e que, a qualquer momento, pode acontecer novamente.
A Gratuidade desta teoria, para explicar o sumiço de milhares de espécies do Planeta Terra, tem uma base religiosa muito forte, com fundamentação teórica no apocalipse e assegurada no campo filosófico da teoria do Caos. Na verdade, os princípios e os ativos que quebraram a parábola existencial, são desprezados, para dar lugar a uma questão de: acreditar ou não; assim, sempre haverá no mínimo duas versões para o mesmo fato. Muitos podem argumentar que quanto maior for o número de versões maior a possibilidade de acertos, pois, é assim que é construída a civilização humana com erros e acertos.
O problema nasce quando esta idéia é naturalizada no contexto histórico social, pois senão, vejamos: Para alguns cientistas, o aquecimento global é uma realidade inexorável com prejuízo irreversível para o planeta terra, logo se todos os agentes causadores do aquecimento fossem norteados, mesmo assim, o estrago já está feito, pois, é conseqüência de um processo ao longo dos anos.
Outros, acreditam num aquecimento sustentável, que, as saídas ou resoluções serão aplicadas e tudo não passa de algo que foi solucionado dentro de padrões normais e aceitáveis, em breve espaço de tempo.
Finalmente, há a corrente, que nem reconhece a existência do Aquecimento Global e, neste buraco negro de idéias, fica fácil, a qualquer dia, a humanidade acordar com o Planeta Terra ocupado por Dinossauros.
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O Natal em Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia recebi a notificação para passar o natal em meu planeta natal Aquarius, confesso que fui acometido por uma emoção muito prazerosa, passar as festividades natalinas no meu querido Planeta Natal – Aquarius. Foi algo muito forte, muito presente, muita árvore, ai pensei Lá em Aquarius não tem árvore, lá o tempo real não existe, logo, este convite de meu retorno, era a meu ver no mínimo fajuto.
Sofri muito, durante a espera, visto saber que lá a possibilidade da existência do natal é algo totalmente impossível. Finalmente, como combinado, a nave a me esperar, já acostumado, entrei na cápsula, ou seja, no desmaterializador da matéria e fui para o bóson negro e ainda pude sentir a nave a mil vezes acima da velocidade da luz, como já estava desmaterizado, nem me preocupei com a teoria de Albert Einstein, pois eu era somente um porção de íons.
Chegando lá, pelo retroversor gravitacional, ganhei o meu formato habitual e o novo chip. Os irmãos gritavam é natal, é natal é natal, Pensei, o chip que colocaram em mim não deve está funcionado, pois este tipo de memória pertence aos terráqueos, jamais aos aquarianos.
O Instrutor foi logo ordenando, tragam o papai Noel para a ceia natalina entrei na fila como de costume e. trouxeram um espécie de caixote, com o Papail Noel, para a minha surpresa, o papai Noel existindo de verdade, num natal de verdade. Parecia uma alucinação, será que os humanos estão colonizando Aquarius. Foi o que me veio no pensamento, porém como já é sabido, nós Aquarianos não pensamos, foi somente um refluxo químico da memória terrestre.
O Instrutor de ordem, disse: este ano nós temos natal como se fazem no planeta terra, inclusive o papail Noel, tragam o papai Noel e apresentem a sociedade aquariana, e o irmão apresentou ao papai Noel para todos nós. Eu, como sempre, não me contive, perguntei:como é o nome do nosso papai Noel ? O instrutor disse é o GRAJ -1 uma bactéria que existe em abundância no Lago Mono na Califórnia, no Planeta Terra.
Eu fiquei logo emocionado, se bem que em Aquarius, não existe emoção e gritei, tragam o fósforo para acender a vela da ceia natalina.
O Irmão a lado disse: comporte-se, você não está no Planeta Terra, fiquei preocupado e perguntei o que eu fiz de errado? – Você falou em fósforo. Aqui não existe fósforo. E como vocês chamam fósforo aqui – Esqueceu irmão – esqueci – Arsênio.
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Educação – Um edifício em construção.
Luiz Domingos de Luna*
No tapete da existência, a humanidade ruma, numa estrada infinita, renovada a cada geração, a corrente da civilização, a cada etapa, uma porção de conhecimento, cera básica para a harmonização da convivência dos seres humanos no espaço tempo.
Não existe civilização sem conhecimentos, assim, quanto maior for o acúmulo de conhecimentos mais elaborado o processo de civilidade, e por extensão, a difusão deste, em ritmo acelerativo, forma o painel de coesão da totalidade, do conjunto, onde o progresso afirmativo é diluído em toda a textura sociológica, todo o mapa social é constituído de solidez, de consistência para a untação de valores que formam as colunas básicas da sociedade; logo a plataforma social deve ser constituída de uma amálgama forte e consistente o suficiente para: o todo compor as partes na amplitude geral.
A Educação é um agente provocador de mudanças, numa dimensão interna, imperceptível inicialmente, pois é sempre o choque entre a convicção da leitura de mundo, já devidamente enraizada, sobre o pôster amostral da existência e a nova objetiva a que vem iluminar, para uma visão mais ampla, no compasso limitado de cada um.
A Educação é um processo, e como todo, depende da ação anterior, do durante, e do posterior, se o processo nasce errado, dificilmente se chega ao acerto, pois como o próprio nome diz, é tão somente uma continuidade de acertos ou de erros. Assim qualquer falha no processo toda a seqüência está fadada ao fracasso, bem como a continuidade de acertos, somente poderá culminar com o sucesso pleno.
A Educação pressupõe aptidão, todo sociedade apta a educação é uma sociedade desenvolvida, desde que, se entenda como aptidão, uma sede intelectual, uma motivação interna, uma vontade de dar o salto entre o conhecimento distante ao gosto de tê-lo aprisionado as equações dos já existentes, para que, já na intimidade do ser de cada um, a certeza de que, estas novas equações advindas do processo educacional é luz para si, para a família, para a sociedade, para o mundo e para a vida.
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Lixo Espacial – Um Novo Planeta?
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, como de costume, fui ao meu Planeta Natal Aquarius depois de passar por todo o processo, já devidamente relatada na série aquarianos, cheguei à assembléia, passei pelo revisor de anti-matéria, ocupei minha cadeira e fiquei aguardando o conferencista. O Tema já devidamente exposto no computador central. Um telão bem grande em três dimensões, girando sempre com a mesma temática, O Que querem os humanos?
O revisor de ondas magnéticas repassou o chip aquariano para todos nós, quando recebi o meu, fiquei com dois, pois se esqueceram de pedir o da Terra, o conferencista foi logo dizendo os terráqueos querem conquistar o cosmo, basta ver o lixo espacial que existe na galáxia da via láctea, não tarda ter um planeta terra feito de lixo circulando o planeta Terra Real. A não ser que os seres humanos estejam construindo um planeta de lixo para ter mais força e poder no espaço sideral. Ou já estão desconfiando que exista vida fora da terra e estão pensando em vender o material descartado do planeta real, para nós.
O Projetista de viagens espacial pediu a palavra e perguntou, É útil para nós comprar dos terráqueos o Lixo Espacial? O desmaterializador disse: depende, o conferencista, depende de que?-Para nós seria um ótimo investimento, pois assim nós poderíamos estudar a cultura, a tecnologia, e enfim, todo o processo existencial dos seres humanos. Com certeza o lucro imaterial nosso seria muito alto, uma civilização toda em nossas mãos em troca de alguns trocados.
Convoque então os nossos peritos cósmicos para uma possível compra do lixo espacial que circula ao redor do Planeta Terra, vez que a assembléia já decidiu que é um ótimo negocio para nós, além de poder armazenar em nossos computadores todos os dados dos terrestres, evitando assim viagens cansativas e onerosas ao nosso cofre virtual.
O Perito que estava sentado na câmara de registro desceu calmamente, cumprimentou a assembléia, ficou maravilhado com a idéia, parabenizou a todos, – Eu em minha cadeirinha fui logo ficando desconfiado, vez que em Aquarius não existe emoção, e o irmão perito vibrava, como uma torcida de futebol lá na terra.
Por fim explanou os dados técnicos. Querida assembléia, considerando que nós vamos comprar o Lixo Espacial dos terráqueos, primeiro temos que louvar a nossa missão que é a de sempre manter a paz e harmonia no universo, essa constância é motor primeiro de nossa existência, porém, existe um grande problema antes desta comemoração de emoção balofa.
O Conferencista perguntou: Qual é o problema?
Quando a gente comprar o lixo espacial, com certeza o universo fica limpinho, aparentemente, é um gesto nobre para a família universal.
O Conferencista disse: como aparentemente?
Depois da compra os terráqueos não mais que 10 anos enviarão o triplo de lixo que nós compramos – ao espaço sideral.
O Conferencista protestou, mas doutor o tempo real para nós não existe, isto é não e problema para os Aquarianos, mas sim para os Terráqueos.
O Perito perguntou: Que problema?
– O do tempo
O perito sabiamente respondeu, eu pensei que fosse o do lixo.
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Academia de Ginástica – Sebastião Alves Pereira Filho – Dr. Bastim
Luiz Domingos de Luna*
A sabedoria da sociedade consiste em seu processo histórico destilar, na tiborna fria da racionalidade, a base da coluna, como esteio, ou mastro a suportar a pressão dos ângulos diagonais, do vértice, ao prumo, na criação de um novo desenho social que sirva de luz para toda conjuntura humana.
Quando ao salto do Ano de 2010, o mais antigo Educandário da cidade de Aurora, 15 de Março de 1927, recebe a sua academia de ginástica, as datas se encontram no além na formação do mais importante clube futebolístico de Aurora 15 de julho, que teve em sonho o número do nascimento do espore de Campo em Aurora, como uma instituição, consolidada no saudoso estádio Romão Sabiá, assim como uma centelha em pólvora quente a luz do esporte a clarear em todos os rincões da Terra do Menino Deus.
Uma Marca, um nome, um registro a rolar nos campos verdejantes, sempre a portar a bola como uma guia a mostrar para as gerações vindouras a importância do esporte no combate ao sedentarismo.
Não a menos, pois no dia 15 de dezembro 1977 o sonho da construção da maior obra artística de Aurora, A Última Ceia 33 anos, tem ao calor da argamassa disforme, nas mãos do Jovem escultor aurorense, Francisco José de Oliveira, a primeira pincelada do concreto ainda vivo, no nascimento de uma nova página eclesiástica da Igreja Matriz Senhor Menino Deus – 12 de janeiro, 1978. A cada porção de concreto nascia um novo apostolo, concretizando assim, o sonho de Dr. Bastim, D. Terezinha, Dr. Wilames, Dr. Danúbio.
No dia 15 de janeiro 2011 A Diretora Administrativa da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Francisca Edvania Tavares, através da Rádio Educativa de Aurora, Aurora do Povo, lança oficialmente o nome de Sebastião Alves Pereira Filho – Dr. Bastim para nominar a primeira academia de ginástica das escolas públicas de Aurora; recebendo assim, a aprovação de todos os habitantes da terra do sol nascente.
Com honras de glórias, vitorias dos filhos teus, no dia 15 de março de 2011 será inaugurado oficialmente a academia de ginástica – Sebastião Alves Pereira Filho – Dr. Bastim, conseguiu, em brava luta da vida a entrar com bravura na vida da história de Aurora.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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A Psicografia em Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado a retornar ao meu planeta Natal Aquarius como de sempre, passei pelos procedimentos, já devidamente, relatados na Série Aquarianos; em minha cadeirinha ao entrar na galáxia de Atenas, e em segundos de Anos luz o meu querido berço natal Aquarius, tudo do jeito que deixei, visto em Aquarius o tempo real não existir.
Como de sempre entrei na fila para a grande conferência, o tema já devidamente exposto em 3 dimensões A Psicografia em Aquarius.
O Palestrante abriu a conferencia mostrando os gastos onerosos a manter estas viagens Terra Aquarius – Aquarius Terra, ainda bem que a nossa moeda é virtual do contrário Aquarius já seria um depósito de notas e cartões virtuais.
Os peritos foram convidados para fazer um relato da possibilidade técnica da aplicação da psicografia entre Aquarius e a Terra, assim, a relação entre estes dois planetas ficaria mais próxima, mesmo sendo de uma distância física impensável ao possível do pensar dos humanos.
Já comecei a desconfiar que este tema terminasse sobrando para mim, baixei a cabeça e o colega desconfiou que eu estivesse suando muito, embora em Aquarius isto não exista apenas uma didática para compreensão dos humanos.
Quando levantei a cabeça no telão, a minha foto e no código de Barra a indicação para eu fazer a psicografia entre os terráqueos e os Aquarianos.
Senti uma dor imaginária que quase queimou o meu chip Aquariano.
Mandei pelo meu computador a indagação de como faria isto, visto lá em Aquarius todos tem o direito de resposta automático.
Colocaram uma luz bem forte em minha frente e disseram: será instalada uma antena de dupla hélice, em cada base púrica a pirimídica será instalada uma base de transmissão do pensamento que entra em nosso equalizador, assim quando você estiver psicografando nós estamos copiando e quando você estiver copiando nós estaremos psicografando.
O Filósofo pediu a palavra e disse:
Quem está psicografando quem afinal?
O Projetista disse:
Os dois
– Que dois
A Nave terrestre e a nave aquariana
– O Filosofo riu muito e afirmou como é que é feito este contato hoje?
Via nossa tecnologia que é super avançada, via energia escura, via matéria escura, via nossa….
Queridos Aquarianos seria mais simples se vocês dissessem
Via Psicografia pura
O Resto é vaidade abaixo do sol ?
– Que sol ?
O Sol da psicografia.
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Aurora, Um presente da Igreja
Casarão do Cel.Xavier de 1831-2011/
Luiz Domingos de Luna*
Desfraldando com um facão rabo de Galo, com a batina Moída pelo tempo, nos araçás ainda úmidos na boca quente, os sabiás pulavam de galo em galho, a aurora boreal a registrar o momento, Na manhã de 1825, O cedro, as carnaúbas, os marmeleiros, na brisa da paisagem, a cruz deslocada aos pioneiros, dos irmãos lazaristas, aos missionários, a primeira cabana é erigida, na verdade uma capela, ou mais precisamente, um oratório de um padre, um penitente.
A Contemplar a seara da Messe aos olhares atentos de seus irmãos, seus amigos, familiares e parentes. A Chama de uma lágrima floresce na face daquela fisionomia sofrida e retorna a terra que feliz fica ao ver aquela forte figura cadavérica entregar os pontos, do pensar para o alto, e fazer a ligação entre o humano e o divino.
Sob as palhas do oratório, na prensa de uma cabana, com o cheiro forte da celulose, parava a ciclose e começava missa, batizados e casamentos. A Igreja entrando nas matas, virgens, nuas, e ecológicas ao som do maestro natural de Crato a rumar sertão adentro o ouvir ainda, do Rio Salgado, potável nas águas, a riqueza de uma região em andamento.
O Padre a ouvir a cantilena, de uma sobrinha não contente, haja preces, e mais preces ao casamento, da primeira devota do Menino Deus – Maria Leite dos Santos, no choro da estola aos pés do padre Antonio Leite de Oliveira, a súplica de uma irmã da fé, nascia, naquele momento, pois, em lágrimas rogava e pedia que se um esposo encontrasse, em um tempo ou a um só templo um oratório ergueria.
Do Aracati ao Crato, um tropeiro conduzia, uma condução de burros, todos paramentados na estrada que trazia, nos juazeiros do Cariri, uma nova estrada surgia, na fatiga da poeira da estrada, na orla de um rio parava, o príncipe dos sonhos de Maria.
Quando um burro se afogava, Francisco Xavier de Sousa, gritava, som que penetrou nos suave auvidos de Maria, acudira com precisão, mais no calor da emoção, enquanto o burro saia, o olhar penetrava, o véu ao chão caira, força de uma seta, talvez fosse uma reta, o coração dos dois jovens em calor se ebuliram.
Numa casa de taipa, uma tapera, uns fachos aos jogos e folguedos, o jovem gritava e aplaudia, eram gritos de derrota e de vitória que o jogo lhe trazia, na verdade uma grande paixão, que nasceu no rio e na mesa de Maria.
O Padre que conhecia a história e as preces de Maria, lembrou de seu juramento, já foi falando em casamento, que foi um contentamento para os dois que admirados lhe ouviam.
Assim nasce o oratório do Menino Deus, todo ornamentado, simples e bem cuidado pelo amor de Maria.
De Francisco Xavier da estrada o seu estado, um lindo sobrado, pensava, as posses de sua esposa a obra construía em 1831, A Fazenda logradouro seu oásis possuía. Da fazenda para a venda uma nova história nascia, pois no grito de Paulinho Nogueira, na soleira do sobrado o nome Aurora surgia. A Velha história se esconde, pois a cratense Aurora Leite Teixeira dá um basta à hipocrisia, revelando o seu romance com o coronel que na rua da vala nascia, um amor que não podia, assim veio para a venda, ergueu também uma capela, criando uma contenda, nasceu logo uma desavença entre sobrinha e tia.
O Padre sabiamente, delimitou bem ligeiro, a área de atuação, destas duas heroínas uma ficou o nome a outro o padroeiro.
O Tempo jogado no espaço a esperar um luzeiro, em novembro de 2009 José Cícero é o obreiro, na secretaria de cultura, num passo firme e certeiro, ao consultar o estado, que foi muito hospitaleiro, finalmente na linha do tempo pisado, o sobrado é tombado, ao povo da Terra do Menino Deus é repassado e ao povo de Aurora agraciado com o seu primeiro prédio feito em alvenaria.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – CE.
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Aurora-(CE), Origens do Núcleo Urbano
Transcrição do Livro: Aurora História e Folclore do escritor Aurorense Amarílio Gonçalves Tavares-IOCE, 1993 P 12, 13,14.
Em meio aos historiadores, existe certa controvérsia sobre a fundação e o fundador da cidade cearense de Aurora. A povoação que deu origem à cidade propriamente dita e que, primitivamente, se chamou “venda”, teve origem na antiga fazenda “logradouro”, do Padre Antonio Leite de Oliveira, a qual por sua morte ficou pertencendo aos herdeiros, Alferes João Luiz Tavares e Davi Cardoso dos Santos. Segundo a tradição, o arraial teria sido fundado por Francisco Xavier de Souza, cearense de Aracati, que, tendo chegado à região por volta de 1831, casou-se com Maria dos Santos Xavier…
A denominação de “Venda” prende-se ao fato de que, precisamente no local da Aurora Velha, existia antigamente uma taberna de comestíveis e bebidas, cuja proprietária teria sido uma mulher Chamada Aurora. A Venda era estratégica para pousada e reabastecimento, colocada à beira da estrada que do Icó demandava o Cariri…
“Quando a “Comissão Científica de Exploração de Exploração” por ali passou, em 1859, integravam o povoado a capela de São Benedito e as casas adjacentes, ou seja, a” Aurora Velha. Da referida capela, que se erguia entre o rio e a estrada, restam o sino, que se encontra na igreja Matriz, e duas imagens: Uma do Senhor e outra de Nossa Senhora dos Remédios, estando à primeira na igreja matriz e a segunda numa sala do Hospital de Aurora.
Quando ao padroeiro Menino Deus, da matriz de Aurora, a primeira imagem era de gesso e veio da França. A Atual, que se acha no altar – mor, é de madeira e foi esculpida em 1954, por um escultor português, de nome Joaquim de Souza, residente no Rio de Janeiro.
Próximo da Igreja Matriz, pelo lado esquerdo, ainda existe o sobradinho que o Cel. Xavier mandou edificar em 1831, no qual residiu até mudar-se para o Crato, onde faleceu em 1847. Quando ao sobradinho – Primeiro prédio ali construído – é curioso observar o seguinte: As linhas, caibros e ripas são de cedro, e os pinos com que pregavam as ripas são de pau darco. As tábuas do soalho, medindo 19 palmos de comprimento e meio de largura, também são de cedro, tendo sido essa madeira tirada nas proximidades, entre o cemitério e o rio, numa evidência de que era sobremodo rica a flora da região.
Transcrição feita por Luiz Domingos de Luna. Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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Fé
Luiz Domingos de Luna*
A Cela do existencialismo dos seres humanos é inexorável. A inteligência em projeção pouco, ou nada tem feito para outros dados amostrais da arte do existir. A busca de fundamentação teórica dos componentes químicos para a composição da existência somente consolida a tela da fortaleza da prisão, pois em nada acrescenta ao substrato de outras formas de ser fazer presente no panorama permeado a todos, vez o estudo do passado, seja como principio ativo ou não, o processo culminará sempre com a realidade do agora.
A filosofia tem se debruçado sobre a justificativa para a devoradora de vida no planeta terra – Na verdade, a peregrinação epistemológica tem sido mais para a justificativa da morte, dificilmente, se encontra uma escola filosófica para um estudo sério de como vencê-la, a ciência pouco tem feito para derrotar esta assassina de vidas. Dessa forma até parece que a morte é soberana é algo que está acima da compreensão humana. O reinado da morte parece ser eterno.
A morte de fato não derrota ou devora a vida, mas sim, apenas limita, pois a sobra da morte, a história, que a seqüência forma a epistemologia genética da humanidade que é base para a civilização humana.
O Problema nasce quando a vida é estudada como a variável e a morte como a certeza, quando de fato deveria ser o contrário, a vida como certeza e a morte como variável, isto acontece porque a humanidade se curva a inferioridade de uma existência perecível, ou seja, o presídio é concreto, vive em todas as abstrações dos humanos e sempre é vencedor, sendo a morte a heroína que fecha qualquer ciclo vital.
A solução se torna inatingível, pois tanto a inteligência quanto a ciência qualifica este caracteres como parte do Carrossel existencial, pois, a falta de uma forma diferenciada de existir faz sempre a vida no encaixe do tempo: passado, presente e futuro, até hoje esta fatalidade tem sido uma constante na vida dos seres vivos no planeta ainda azulado.
A desfragmentação da existência em outros patamares é base a libertação do homem, se não existe espaço dentro da lógica real, palpável, ou do alcançável, que seja oferecido novos modelos existenciais, se esta possibilidade inexiste dentro do campo racional do existencialismo que se busque uma ferramenta para tal fim, assim, a fé será sempre um caminho de Luz.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará
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Maré da Sociedade
Luiz Domingos de Luna*
Na roldana do tempo, a existência no carrossel da vida, a sociedade repassar valores que vão que ficam e não mais voltar, pois a mutação social é cola para ao novo tecido social betumar.
O portal da cultura é paisagem ao jardim do Éden nada faltar, a serpente o conhecimento a um novo mundo se formar. A Liberdade ao homem ao meio modificar, gerações que se formam numa corrente que não pode parar matéria que ao sopro vital, corpo vivo no planeta, a girar.
A sociedade humana precisa a presença continuar, inteligência e conhecimentos são ferramentas que não podem faltar, pois do antes ao depois, o durante é uma ponte que precisa se formar.
Lares, leis, normas, casas, castelos, no espaço habitar, praças, das mais diversas tendas, mitos historias e lendas, vizinhos da praça ao terreiro a mensagem levar, são razões, emoções, sentimentos, pensamentos que um mesmo espaço a confrontar.
É uma guerra interna, pois a heterogenia é o fermento que não pode faltar, mas sem esta, a sociedade não pode perdurar, sendo a liberdade as asas ao homem que não pode voar.
Se o homem não fosse um consumidor, talvez nenhuma dor tivesse que suportar, mas ai nasce a questão, em busca deste pão, tem que subir numa escada, já outros tentam burlar, uns chamam incompetência, outros falta de prudência, outros impaciência na vontade de chegar.
Assim saciados, agora como explicar, uns criam uma verdade para justificar, o outro desconfiado, talvez por ter presenciado uma verdade feita de mentiras que precisa passar.
Um terceiro, em nome do contrato social precisa acordar pontos distintos que precisa do modelo ou do exemplo na construção do templo a um só tempo não ferir a ferida a sangrar.
Modelos de exemplos, exemplos de modelos, tratados com zelo, com o mais singelo critério, degraus bem elaborados em um mundo formado, cada um em sua dimensão, mas tem corrimão numa curva dobrada é sinal de uma estrada, a uma vila, distrito ou povoado, de metrópole a cidade, assim pulsa a sociedade, que não pode ter macha ré, mas vive sempre em pé, embora toda hora tenha que conviver como o movimento da maré.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará
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Anjos do Conhecimento
Luiz Domingos de Luna*
No espaço frondoso da existência humana, a silhueta estigmatizada, da cultura da naturalização, banalização, do ridículo ao esdrúxulo, do abominável, ao horrível, seja nos outeiros, das encostas ao cruzeiro, sítios e povoados a carregar a cruz do preconceito.
De Canudos na Bahia ao Crato do Caldeirão, do Juazeiro do Norte Terra do Patriarca Padre Cícero Romão, Barbalha Joaquim Mulato, o nordeste a sua história, com o peso da memória, mas não consegue expulsar a pecha da discriminação.
No período quaresmal, se prepare para a dor, seja por onde for, e espere a força do punhal, de loucos a lunáticos, num berro de uma nota só, eis a definição dos que se dizem elegantes, mas são puros ignorantes, que a busca do conhecimento, preferem a força ao isolamento, o mundo do direcionamento a construção da cancela, um mundo sem luz, sempre janelas para as trevas do fechamento.
Muitos sites e blogs do querido Ceará, não digeriram esta estória, oportunidade dão para a verdadeira história, possa ao parto dar, ser luz para a história, luz de civilização oportunidade, ao campo ou a cidade, lealdade aos fatos numa nova dimensão, possa no rio da humanidade no leito, coerência, a luz da ciência o ponto a contradição, mas nunca o efeito do defeito ou a força do preconceito causador da discriminação.
Gostaria de parabenizar aos estudiosos da temática em pauta Dellano Rios, Wellington Oliveira Junior, Gilmar de Carvalho que se dirigiram inúmeras vezes à região do cariri cearense na elaboração de trabalhos sérios com fundamentação teórica farta e muito material de pesquisa, ao particular amigo Guy Veloso nesta tarefa de quebrar a falta do juízo implantado pelo fanatismo da imprensa no seio de uma sociedade sedenta de conhecimento e luz de sabedoria
Praza Deus, Possamos nós da Ordem Santa Cruz, bem como de outras sublimes ordens que tiveram em um tempo a um só templo a carregar o fardo da discriminação aos olhos atentos e sedentos do mundo on line a vigilância e a certeza de que o contraditório é Luz de civilização, porém o preconceito é a luz dos eleitos que preferem viver no anonimato da ignorância, de um mundo que julga perfeito a luz de sua convicção, são cupins de si mesmo e da própria civilização.
(*) Mestre de Ordem, Ordem Santa Cruz – Penitentes – forania do Cariri – Santa Igreja de Roma aos 16 de março,2011
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A Segunda Eva – Em Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito vez lá o tempo real não existir.
Entrei na conferência coloquei o chip Aquariano sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: A Segunda Eva. Senti logo um dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças de Eva no Paraíso lembraram Adão, a serpente, o jardim do Éden me veio logo a mente, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria um cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius.
Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginária, visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim continuei a assistir atentamente a palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vez a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta.
E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção.
O Sábio Aquariano pediu a palavra, o conferencista imediatamente repassou “Irmãos Aquarianos o que o conferencista discorreu é uma realidade, outrossim, somos assim, e seremos sempre, pois faz parte de nossa existência, porém não estou entendendo aonde o irmão que chegar?”
O Conferencista disse: Eu estava pensando em colocar uma segunda Eva em Aquarius:
– Uma segunda Eva em Aquarius?
-Sim
E a primeira como surgiu?
-De uma costela
-Você tem uma costela? Nós Aquarianos temos costelas?
-Não!
-Amigo, ninguém propõe quando não se pode oferecer
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará
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Pósconceito
Luiz Domingos de Luna*
A sociedade a saltos, no conceito industrial, busca a sua forma de desenvolvimento, a estruturação de massificação de bens produzidos, tem sido o princípio norteador do modelo econômico das veias do coração que propaga e faz girar a economia mundial.
Esta vertente tem sido aplicada em todos os sentidos, nas mais diferentes estruturas sociais, gerando muitos paradoxos, alguns países com este modelo, chegam ao ideal almejado plenamente, outros, nem tanto e alguns nem chegam a sair do zero.
Partindo do principio de que a sociedade é, antes de tudo, um agente consumidor, já nasce à premissa de que a produção é inevitável para o equilíbrio da balança oferta e demanda. Uma equação econômica que é o cerne de sustentação ou queda de qualquer agrupamento social, a variante do processo será o fator tempo.
Processar esta variante para os fins propostos tem sido a base, outrossim, se não existir os meios aptos, os resultados matemáticos podem fechar positivamente, ao cálculo frio do economista sempre a mostrar no painel a beleza de gráficos que sempre a vertical, o troféu da vitória, o apogeu de uma economia de resultados bem elaborada.
A Luz do contrato social, o gráfico vertical só faz sentido se o poder econômico estiver associado ao poder imaterial da sociedade, assim o fim passa a ter relevância menor, e o meio passa a ser a questão central, visto ser o modo, o construtor da riqueza imaterial para a harmonia do convívio interativo no espaço social
Creio ser a internet, o motor primeiro, para a construção da elasticidade da riqueza imaterial dos seres humanos, pois o fluxo de informações, agrupadas em redes sociais, ou não, vai fomentando a necessidade da construção coesa deste edifício do conhecimento resta para isto, saber se a integração via mundo on line, está predisposta a ser uma partilha coletiva, contínua, e com visão ao bem estar de uma sociedade que ruma ao novo pósconceito a serviço do bem estar para toda unidade social que pulsa viva no Planeta Terra.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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Pedagogia do Absurdo
Luiz Domingos de Luna*
A massa do conhecimento é a ferramenta básica para a construção da civilização, assim quanto maior for à absorção, maior a possibilidade de aptidão da sociedade ao aprimoramento no convívio interativo, e, por conseqüente o desenvolvimento de uma Cidade, Estado ou País.
O Conhecimento é uma grandeza imaterial que é absorvida no espaço social, ou em instituições específicas para tal fim. Pelos dados amostrais existem varias escolas, inclusive a escola que fornece o conteúdo epistemológico.
A fusão do saber corrobora as novas tecnologias como instrumento a construção do edifício deste patrimônio imaterial necessário a civilidade, a evolução e ao crescimento afirmativo de toda conjuntura imersa no espaço tempo.
O Modelo Mental ao aprisionar o novo, via novas ofertas disponíveis, na verdade está tão somente recebendo equações que foram questionadas, analisadas, provadas cientificamente e hoje projetadas de forma massificada e disseminadas com rapidez e precisão no mundo on-line. Um avanço de valia maior, onde toda sociedade ganha e tudo fica muito próximo, assim, o conhecimento não mais privilégio de alguns, vez estar disponível na internet a toda sociedade a um clik, tudo se abre, é uma chave mágica, linda, oportuna e necessária para a formação integral do ser humano em sociedade.
Cria-se um imbróglio generalizado, quando se coloca a internet como um fim, e o ser humano como o meio, pois nesta postura pensamental o humano vai buscar o conhecimento na sua caixinha mágica, muitas vezes se contenta com os dados superficiais, pensando ter o conhecimento integral, ora, há uma distancia de anos luz a totalidade, a pesquisa dos dados amostrais precisa ser intensa, diversificada, ampla, infinitamente ampla, após análise do vasto material disponível, numa amplitude de visão cognitiva apurada com a criticidade, com a problematização e destilação dos dados colhidos.
Sem esse processo, muitas vezes cansativo, oneroso ao tempo, ao desgaste mental, a penitência do filtrar bem positivamente, intensamente, “ao olhar claro, fundo e largo”, está se construído uma nova pedagogia: a Pedagogia do Absurdo!
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará.
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A Morte no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito, vez lá o tempo real não existir. Entrei na conferência, coloquei o chip Aquariano, sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: A Morte no Planeta Aquarius. Senti logo uma dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças da morte, da efemeridade da vida, a beleza do palco existencial do 3º planeta da via láctea, as flores, as abelhas, os pomar vieram logo à mente, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria um cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius. Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginário visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim, continuei a assistir atentamente à palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vezes a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta. E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção.” Em seqüência o conferencista foi direto ao mérito da questão, Prezados aquarianos, creio já é tempo de se pensar na morte em Aquarius. Eu como já tenho conhecimento sobre esta assassina de vidas, no meu computador pessoal, acendi logo a luz vermelha, o refletor em minha direção,gritei para a assembléia constituída que a morte e a pior variante determinante no Planeta Terra, implantar a morte em Aquarius é um suicídio para nós todos os aquarianos – O Conferencista quis saber o porquê. – Excia.. A morte mata todos igualmente, não escolhe, é um dado amostral existencial no Planeta Terra, um verdadeiro caos, além é claro do mistério que comporta. -A Matéria fica onde? Quis saber o conferencia? -No cemitério ou é cremada. -Quem faz isso? Os microorganismos e os humanos. -O Conferencista replicou caro irmão aquariano sua justificativa se baseia no fato emocional que não existe no nosso chip aquariano, pois nós entendemos a morte como um processo terminal de misturas de DNA num processo continuo, onde os primatas poderão evoluir sempre, já nosso DNA é fixo, em memória, somos excelentes no processo de armazenamento,mas péssimos no processo cognitivo e para continuarmos a frente da civilização humana precisamos misturar o nosso DNA – Entendo isto ? -Sim senhor, – ficou bem claro, – com certeza. -Um dos presentes precisa morrer. – Vamos à votação, eu senti logo um dor psicológica, vez em Aquarius, a dor não existir. O telão girava e votação a todo vapor, no final da votação o meu nome como o cobaia de sempre estampado lá para todo mundo ver, logo um calafrio na alma, uma forma pedagógica de explicar as humanos. Apresente- se para a morte! – Questionei, mas conferencista -, isto não é a morte dos humanos, assim é uma pena de morte. A Pena de morte não é aplicada em todos os países do planeta terra, e nos que é aplicado, precisa ter um processo que justifique tal fim, pois a um erro não tem mais como corrigir vez, o morto permanecer morto para sempre. -E a alma não continua viva? –sim senhor a alma continua viva, – assim ninguém mata o ser o humano, vez a alma continuar viva – é isto? – Exatamente excelência.
O Sábio pediu a palavra e disse: na terra é a assim, mata-se o corpo, mas não se mata a alma, porém, quanto se mata a alma é porque o corpo já está morto.
Entendeu?
Não?
Duvidas?
Todas
Mas é assim que a coisa funciona
(*) Luiz Domingos de Luna – Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora- Ceará
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Alécya Karen
Por Luiz Domingos de Luna
Livro digital – Google
Nasce Alécya Karen
No firmamento
Estrela de Luz
Brilho que reluz
Estrada do tempo
Asas do condor
Zelai a decência
Aroma da essência
De um lar de amor
Lírios purificados
Oceano de inspiração
Casal em união
Sentimentos untados
Pequenina a bailar
No aconchego guarida
Luz! Beleza! Vida
Ao mundo brilhar
Na escola o ensinamento
Tempos que virão
Universo em projeção
Lar, Colégio, juramento
Linda centelha
Da minha constelação
Papai e mamãe do coração
Raios de uma estrela
Com o brilho da luz
Ao Futuro esperar
Alécya Karen
Luz que reluz!!
Na constelação da vida
Beleza que brilha
Ao universo povoar.
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O Contrato Social no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado, como de costume, para retornar ao meu planeta Natal Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na Série Aquarianos, peguei a nave e fui ao meu velho Planeta Natal Aquarius, nem precisa dizer que tudo estava do mesmo jeito. vez lá o tempo real não existir. Entrei na conferência coloquei o chip Aquariano sentei confortavelmente na minha cadeirinha e á frente o telão em 3D, o tema a girar: O contrato social em Aquarius senti logo um dor violenta, talvez a ressonância magnética do Chip terráqueo, as lembranças das normas, das leis, das políticas, das desigualdades sociais, da infraestrutura, da educação, saúde, moradia, e para piorar a miséria como um pensamento fixo, acenei para o irmão que o meu processador estava com defeito, pois, a memória do Planeta Terra não tinha sido deletada eu estava em Aquarius, mas a memória terrena sempre a rondar minha imaginação – técnico disse que o meu chip seria virtual e real e eu como sempre, seria a cobaia mais uma vez, no meu querido Planeta natal Aquarius. Ora mensagens aquarianas, ora terrestres e a dor sempre aumentado, na verdade um dor imaginária, visto em Aquarius não existir, o conferencista apareceu todo empolgado, já fui ficando desconfiando, vez em Aquarius não existir emoção, mesmo assim continuei a assistir atentamente a palestra, “Irmãos Aquarianos, nosso planeta, como é de conhecimento dos senhores tem a maior tecnologia do universo somos capazes de viajar a 1000 vez a velocidade da Luz e repor a matéria clara em escura, temos o Bóson de Higgs, para construção de vários universos, somos os melhores no espaço sideral na matéria ou na falta desta. E haja palmas e mais palmas eu já estava tonto de tanta confusão, pois em Aquarius não existe emoção. O Sábio Aquariano pediu a palavra, o conferencista imediatamente repassou “Irmãos Aquarianos o que o conferencista discorreu é uma realidade, outrossim, somos assim, e seremos sempre, pois faz parte de nossa existência, porém não estou entendendo onde o irmão que chegar?”O Conferencista disse: Eu estava pensando na elaboração de um contrato social para Aquarius, pois estamos correndo o risco de abrigar outro irmão de outra galáxia aqui e ter que convier eternamente com ele, por falta de critérios técnicos, de leis específicas, enfim a continuar assim, seremos o abrigo do universo. Vamos perder nossa identidade enquanto planeta, para ser um astro de hospedagem. O Colega ao lado indagou o conferencista – isto é ruim para nós, – ruim o que? – Não ter um contrato social, – é que com as novas tecnologias seremos um alvo fácil, brevemente seremos descobertos. O Irmão disse: isto não é problema para nós vez o tempo real não existir? Ao que o conferencista respondeu – não existe para nós, mas pode existir para eles. O irmão insistiu – este contrato social, tem um objetivo motriz- sim, respondeu o conferencista, -primeiramente vamos tratar da provável extradição dos novos habitantes. O Irmão rebateu -ainda não chegou ninguém e o senhor já pensa em expulsar o que não existe. -Meus queridos Aquarianos o tempo real não existe para nós, precisamos trabalhar com o tempo passageiro de outros planetas. Precisamos acompanhar o tempo do outro, para entender a utilidade da não existência no nosso.
Houve logo uma discussão acirrada sobre o tempo, na verdade o plenário esqueceu o contrato social, a extradição e passou a discutir a necessidade do tempo. O Conferencista perdeu o controle sobre a reunião e convidou o especialista em tempo, na verdade o velho sábio de Aquarius. O Sábio ligou o computador geral, focou a imagem tridimensional em toda platéia – Silêncio geral – O Sábio disse:- com relação à extradição o que fazem os terráqueos? Eu, a cobaia de sempre levantei a mão e trêmulo disse: – sábio os terráqueos, aos indesejáveis, são expulsos! -O Sábio rebateu – sempre? Eu pobre de mim falei com a voz quase inaudível – Não – O sábio já perplexo perguntou – não como? – não sei como tive coragem de falar, mas falei – tudo depende da política. – O que é política? -não sei, ao que o sábio respondeu-primeiro nós vamos estudar a política, somente depois o contrato social, e finalmente a extradição. Pois o contrato social e a extradição são determinados pela política- Entendeu?
-Não
Alguma dúvida
-Todas
Mas é assim que a coisa funciona
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará CEP 63.360000 TEL (88)35433903 {Email: falcaodouradoarte@gmail.com}
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A Educação no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia fui convidado a retornar, ao meu planeta natal – Aquarius, como de sempre, peguei a nave e embarquei nem liguei mais para o processo de desintegração, matéria, energia, matéria escura, buracos negros, galáxias, quasares, velocidade, acelerador de partículas, motor de regressão de gravidade.
Como já estou acostumado com as mutações existenciais do universo paralelo, fiz desta vez uma viagem tranqüila e segura, vez estar desintegrado em íons imantados a um grande imã sem prejuízo molecular para minha reintegração material em Aquarius, ao entrar na nossa galáxia Atenas, nem ao som do ruído do redutor gravitacional me foi motivo de preocupação inicial á viagem.
Aos procedimentos, já bastante expostos na série aquarianos, fui convidado a participar da plenária. O Tema: A Educação no Planeta Aquarius, sentei na minha cadeirinha como de costume, o telão girava em 3D, eu nessa altura, já com um calafrio psicológico muito forte, na verdade somente uma forma pedagógica de explicar a situação aos humanos, vez em Aquarius a matéria inexiste, assim a plenário lotado a esperar o conferencista que chegou muito entusiasmado.
Eu como de costume já fui ficando desconfiado, pois em Aquarius não existe emoção o conferencista saudou a todos e abriu a conferência com a praxe de sempre, ao mérito, foi logo expondo: no universo o único planeta que não tem a educação sistemática é Aquarius somos os melhores em computação gráfica, em cibernética, dominamos todo o universo possível da tecnologia, mas ainda não temos um projeto educacional, creio isto ser um ponto negativo para a nosso soberania no espaço sideral, assim para a nossa superioridade intelectual seria oportuno para nós termos a melhor educação do universo.
Nós chegaríamos à perfeição. – Correto? Um colega lá na última fila indagou: – a educação é um valor básico na sociedade, mas tem um problema – o conferencista em aparte – Qual? -A educação é um bem durável e depende do fator tempo, vetor existencial que não existe em Aquarius, – isto tem solução – mas tem outro – uns conseguem aprisionar o conhecimento com mais facilidade e outros não. – Como assim? : É que a educação de qualidade plena depende da qualidade social, – O que é esta qualidade social – É todo infraestrutura social e econômica que deve existir para que o aluno saia de sua casa escola para escola apto a aprendizagem, pois, não tendo esta oportunidade igual para todos, os aptos aprendem e os não aptos não. Tendo esta qualificação social plena, a educação tem um fim comum de oportunidades a todos ?- Sim com certeza.
Chamem o projetista – O Projetista fez o esboço da Escola, quadro funcional, currículo e na verdade expôs tudo em detalhes minuciosos, com uma didática perfeita. A platéia aplausos geral para o projetista. Eu como sempre desconfiado de tanta emoção vez isto não existir em Aquarius. O Conferencista disse: Tudo aqui é baseado unicamente no mérito, somente no mérito. Nada pode esta acima do mérito, o mérito é quem vai definir a nossa educação- Certo – a Plenária aplaudiu geral uma verdadeira festa em Aquarius.
O sábio lentamente levantou de sua cadeirinha encarou bem o conferencista e indagou – o Mérito de quem mesmo? Do professor-Algum problema? Não é que eu pensei que o Mérito seria do aluno – Como aluno? Você sabe bem que em Aquarius a prioridade é a política e a educação com mérito para o professor – você sabe que em Aquarius não existe aluno. nem tão pouco aprendiz, muito menos esta qualidade social. E o mérito do aluno, e a qualidade social – quis saber o sábio – conferencista, isto a gente pensa depois, – depois quando? Quando a gente deixar o poder, será uma cobrança nossa.
Entendeu
-Não
Alguma dúvida
-Todas
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora –Ceará.
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Corrupção tem vida?
Luiz Domingos de Luna*
Na fumaça do poder temporal da existência, o tempo se afunila no espaço num carrossel Constante de giros, cada ser, a dar sua voltinha neste palco ilusório, mas com certeza maravilhoso. É impressionante o parque giratório, para uns o todo, para outros, parte do todo e, até os que dizem que este é o visível e que o invisível é mais lindo ainda. Haja teorias, as hipóteses sempre a desafiar a mente humana, Para os humanos é sempre um desafio compreender que a vida está presa e é perecível, pois assim o próprio terá que conviver numa prisão temporária.
Dá um grande prejuízo, quando se prioriza a vida, como vetor básico de estudo, pois se perde muito tempo para definir seres vivos dos seres não vivos, pois começa logo um grande problema “Se a vida gera vida, a vida é um processo continuado, assim vai se buscar a origem da vida na própria vida, que com certeza vão sempre continuar encontrando uma corrente infinitesimal no espaço tempo”.
A definição de vida ligada ao sopro existencial temporal, perecível, portanto, vai de encontro com a paisagem permeada todos. Senão vejamos: O Planeta Terra está vivo ou está morto? Os ecossistemas estão nascendo ou estão morrendo? A seriedade no trato com a coisa publica está viva ou morta, A Lei está viva ou morta? A corrupção está viva ou morta? É neste ponto que se cria um imbróglio generalizado, pois o que deveria está morto está vivo e o que deveria está vivo está morto. A Dualidade do processo interativo no convívio entre os seres humanos fica sempre o espaço da dialética, que vai sujando a história do homo sapiens.
A Corrupção pela sua própria definição é um ser que em tese deveria ser um ser sem vida, um ser morto – um abstração, como pode a corrupção invadir as instituições pessoas e, como um corpo vivo, a dilacerar o tecido sociológico e anestesiar todo o tecido vivo de uma sociedade viva, pois o que na dá para dizer que a sociedade está morta e a corrupção está viva, pois seria negar todo o processo civilizatório existente, bem como negar o conceito do que é vida e do que é morte. Isto seria o fim dos conceitos provados e comprovados pela humanidade à luz da ciência e da razão.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra- Aurora – Ceará
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AURORA JUVENIL– SIM – REDE DE PEDOFILIA NUNCA!!!!
Luiz Domingos de Luna*
Já, próximo ao dia das crianças, elo na grandeza temporal de renovação da espécie humana, novas gerações, vão ocupando na cadeirinha do carrossel existencial, no palco do sopro do vendaval do poder do existir, novos rumos, no compasso do se fazer presente no tempo que pulsa vivo no relógio do agora.
Aurora que significa nascer do sol, inspiração para grandes poetas, sempre foi e creio eu, continuará sendo o berço de nascimento do astro rei, bem como o nascimento de criancinhas que irão formar o pomar do paraíso de luz as novas gerações.
Hoje é comum, ler nos grandes Jornais de circulação mundial, criancinhas sendo estupradas, violentadas, uma vida tirada, milhares de vidas, ainda nos primeiros sopros de oxigênio a vomitar todo um Hálito da covardia humana, que como se fosse uma rede organizada, planejada, Calculada talvez, pois, como pode tanta repetição em espaço de tempo tão reduzido de seres humanos indefesos, beleza de um novo por vir, ter a linha existencial roubada por “Terroristas Sexuais”, que se infiltram nas instituições religiosas, municipais, civis, e até no próprio estado para de posse da legalidade institucional, praticar o vandalismo sexual com uma juventude sedenta de conhecimento, de instrução, de moldação de caráter, mas o que acontece os marginais vestidos de um profissionalismo de legalidade constituída, avançam sobre a sociedade e vão destilar sua tara sexual em criancinhas, que como um franguinho criado em granja, são o principal alvo destes terroristas sexuais!!!
Ainda bem que, em nossa sociedade atual, este quadro assustador ainda é muito resumido, e graças a Deus não tem potencial para sujar o tecido social como um todo do nosso querido e amado Brasil.
A Região do Cariri, o Estado do Ceará, Praza Deus não venha partilhar com esta hipotética possibilidade, que, para os que, se deleitam com a arte da palavra trabalhada ou não, desde a imprensa conservadora a todos nós, que em sites e blogs e outros afins, como defensores do Estado Democrático de Direito continuemos defendo como sempre fizemos, a construção de uma aurora onde todos possam ser de fato felizes!!! Aurora de luz as criancinhas indefesas!!!
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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Escola da Malandragem – Bullying
Luiz Domingos de Luna*
Com o fluxo normativo da interação social, com a frouxidão da ética como padrão a convivência dos seres humanos em sociedade, com as mutações sociais que ocorrem diariamente, novas agressões ao tecido sociológico vão aparecendo e fomentando a violência no seio da própria sociedade.
O Que no passado dos coronéis, era comum, a seu circulo de amizades, um bando de capachos, coiteiros e outros afins, perturbarem a ordem pública constituída para mostrar a sociedade o poder do coronelismo, praga que dizimou o progresso acentuado de nosso Pais.
A pratica de não tolerar a heterogenia social, infelizmente, sempre esteve presente na nossa história, outrossim, por um mecanismo desconhecido, fica bem fácil de observar que grupos de vândalos a bailar na orla urbana de forma organizada a assediar moralmente os transeuntes, escolhem as pessoas para eles, talvez mais frágeis, pela ótica destes monstros e começam uma voz, solitária a colocar pecha e mais pechas à medida que vai aumentando o sadismo social, as vitimas do preconceito ou do ódio setorizado destes vândalos, praticamente indefesos não sabem nem a quem recorrer, pois na maioria das vezes ficam em lugares de difícil acesso de visibilidade, e quando as vitimas destes preconceituosos passam, é formado um coro sincronizado para aniquilar moralmente os cidadãos.
Creio ser oportuno aos autoridades constituídas, prestarem mais atenção a esta prática que começa, ainda de forma embrionária, a nascer e a ganhar corpo no espaço social, pois se nada for feito, com certeza em breves dias teremos uma Escola do Sadismo social implantada dentro da própria sociedade para intimidar e descaracterizar a civilidade, ao convívio interativo e harmônico a que todos nós aspiramos.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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Água no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, como de costume, fui convidado para retornar ao meu planeta natal-Aquarius, depois dos procedimentos já devidamente expostos na série Aquarianos, fiz uma viagem cansativa, mas como estou acostumado fui logo ocupar a minha cadeirinha, ao tempo em que girava no telão em 3D, O Tema da Reunião: Água no Planeta Aquarius. O Conferencista, como de sempre cumprimentou a todos e foi logo discorrendo sobre o tema. A água no planeta Aquarius nunca foi problema, nem será vez, os aquarianos não precisar deste liquido do Planeta terra.
Um colega meu de Aquarius levantou o braço, uma maneira pedagógica para explicar aos humanos, a luz do refletor, foi logo dizendo: a reunião não procede, pois a água é um problema dos terráqueos jamais dos aquarianos- assim não existe razão para a convocação dos aquarianos.
– O Conferencista – Quando a isto você está coberto de razão, o problema é que temos muitos cometas que circulam o nosso planeta com muita água, Isto pode gerar aos humanos uma busca a nossa orbita de água e usar o nosso planeta como uma estação para aprisionar os cometas aquáticos a condução em processo para o Planeta Terra.
– Assim, deixaremos de ser um planeta soberano, para ser uma mera estação espacial dos terráqueos.
Polêmica geral na platéia. O Conferencista perdeu o controle da reunião – Pânico geral, uma forma didática de explicar para os humanos, vez em Aquarius não existir emoção.
O Sábio aquariano, vendo o tumulto, pediu a palavra e disse em alto e bom tom, não vejo problema com a água dos humanos?
Como assim, quis saber a platéia?
A gente monta um estoque de água em nosso planeta e depois envia para o Planeta Terra é uma ação de colaboração com os terráqueos – afinal temos tecnologia para extrair água pura e cristalina para abastecer o Planeta Terra.
Quem fará a negociação do repasse da água para o Planeta Terra quis saber o conferencista?
O Sábio – a nossa cobaia de sempre.
O Conferencista. -Reunião encerrada problema resolvido
O Sábio disse: Problema resolvido não! Problema aumentado!!
Como assim, quis saber o conferencista?
Um copo dágua no Planeta Terra custará um milhão – Rebateu o sábio
O Conferencista – mas isto é um problema dos terráqueos
Que problema – quis saber o sábio
O Problema do preço do copo d’água
O Sábio ah bom, eu pensei que o problema fosse à corrupção!!!
Certeza – Nenhuma
Dúvida – Todas
Mas é assim que a coisa funciona.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará
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ETs no Planeta Aquarius
Luiz Domingos de Luna*
Outro dia, como de costume, fui convidado às pressas para retornar a meu querido Planeta Natal – Aquarius, seguindo os ritos já previamente estabelecidos fiz uma viagem normal, desta vez, nada de tonturas, náuseas, nada, tudo normal, inclusive gostei muito.
Ao chegar à câmara, peguei o meu cartão de identificação, cumprimentei os colegas aquarianos e fui ocupar a minha cadeirinha, enquanto isto, o telão girava em 3D com o tema da conferência: ETs no Planeta Aquarius. O conferencista, vestido em sua bela capa sorrindo para todos foi muito aplaudido pela plenária, uma forma pedagógica de explicar aos humanos, vez em Aquarius não existir matéria nem tão pouco emoção à maneira conhecida pelos humanos.
No púlpito, o conferencista começou dizendo assim: “Meus irmãos temos informações de que os ETs estão causando problemas na Via Láctea, mais precisamente no Planeta Terra, estão aproveitando a nossa tecnologia de abdução para assombrar os terráqueos, a nave fica parada com luzes acesas, com o também sistema de controle gravitacional, com a velocidade mais de 1000 vezes a da luz, com freadas bruscas, o que causa pânico para os terráqueos, o que estão fazendo na Via Láctea podem fazer na nossa galáxia Atenas e , principalmente, no nosso Planeta Aquarius” – Alguma sugestão ? – sim – um colega lá do canto da Plenária indagou: O que É Extra Terrestre? Ao que o conferencista prontamente respondeu é tudo que está fora do Planeta Terra. O Colega replicou – assim nós do Planeta Aquarius somos Extra Terrestre. -Exatamente confirmou o conferencista. O meu colega com o uso da palavra fez a seguinte proposta: Prezados Aquarianos, o que precisamos é melhorar a nossa imagem junto aos terrestres. Assim creio que, ao resolver os problemas urgentes dos terráqueos teremos a nossa imagem restaurada.
O Conferencista aproximou e disse: Os problemas urgentes do Planeta Terra são a longo prazo, a superpopulação, escassez de água, e a curto, o aquecimento global a poluição e o desmatamento desenfreado. – O Conferencista muito empolgado foi logo dizendo nós temos tecnologia para resolver isto, somos os melhores – O plenário choveu de aplausos – felicidade plena, uma forma pedagógica de repassar a conferencia aos humanos, vez em Aquarius a emoção não existe.
Problema resolvido declarou o conferencista!!!
O sábio, calmamente, pediu a palavra e disse: meus queridos aquarianos, nós desta maneira não estamos resolvendo problemas do Planeta Terra, mas sim, criando um novo problema – Como assim quis saber a plenária? Fazendo isto não mais que duzentos anos volta tudo de novo. A Plenária perguntou vamos criar um problema com o tempo Terrestre? – Não respondeu o sábio. -E com quem mesmo? Ao que o sábio prontamente respondeu: com a irracionalidade humana.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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Arranque a ignorância da máscara
Luiz Domingos de Luna*
O Processo de civilidade dos seres humanos é um objetivo que remonta os mais distantes períodos da história, ou mesmo da pré-história. A civilidade tem um gráfico que oscila de forma muita violenta na escala existencial, não rara, ser paradoxa, pois a brutalidade de uma época pode fomentar o seu nascimento em outra, assim como a normalidade não assegura a sua continuidade linear na esfera do espaço tempo.
A Cultura deveria ser um bem comum para o convívio interativo dos seres humanos, o que cria uma grande disformia ,quando a cultura de um agregado social passa a ser um instrumento de diferença com o outro com o agravante quando, o outro se sente ameaçado pela diferença, a abstração ao modelo é betume de unificação social, outrossim, o exemplo é fonte de atrito.
A Inquietação das inúmeras formas de analisar um mesmo dado amostral na realidade deveria ser instrumento de construção social afirmativa, porém a tonalidade destoa quando há o abandono das técnicas da harmonia social já vistas, provadas e aprovadas nas mais distintas situações para {o ódio emocional dirigido}, ou seja, quando a causa em si, perde a substância, e o defensor um alvo de violência, assim nasce na sociedade o terrorismo moral, pois a distorção de um ver difente, pensar de um ângulo distante ao alcance do outro sendo uma fonte geradora da bestialidade humana para destruir o outro, retirar do convívio social, expulsar do quadro existencial, é uma situação sempre temerária, pois a uniformia do pensar coletivo é sempre um atraso, o certo dando continuidade ao certo, ou o errado dando continuidade ao errado, são, a luz da razão, a base para o a criação de dogmas sociais, que pode gerar a civilidade em um dado momento, e a bestialidade em outro.
Essa quebra no convívio interativo do seres humanos tem como vetor básico: ver os acertos no que é oportuno e as falhas desprezíveis ou um mal necessário na forma conjuntural, e ver as falhas do outro como um fim negativo e maléfico a todos e os acertos do outro como uma distorção de princípios falhos que redundarão sempre em um mundo inoportuno. A falta de aprofundamento a exaustão do pensar do outro, para gerar uma visão sólida em todas objetivas possíveis, formará sempre a máscara que esconde a ignorância.
(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.
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